A TV Cultura começou o processo de modernização do seu Centro de Documentação, o chamado Cedoc, para a digitalização do seu acervo histórico. O canal de São Paulo adquiriu o equipamento Scanstation para o trabalho.
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Composto de aproximadamente 90 mil rolos de filmes, equivalente a 11 mil horas de gravação entre materiais jornalísticos, programas de entretenimento, telecursos e esportes, entre outros, o trabalho teve início nos últimos dias.
Segundo a própria Cultura, a compra do equipamento caiu com uma luva para todo o processo de digitalização pensado para as próximas semanas pela capacidade do Scanstation: digitalização em alta definição de rolos de 16mm e capacidade para o processamento de filmes com alto índice de deterioração.
A emissora de São Paulo, ligada ao governo do Estado, definiu o próximo passo após a digitalização: a disponibilidade do seu conteúdo para pesquisa por parte de estudiosos, produtores, estudantes, comunicadores e afins.
TV Cultura digitaliza programas e pode virar alvo de plataformas de streaming
Vale lembrar que a TV Cultura conquistou uma geração ao longo das últimas décadas, por conta de programas como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua, entre outros. No início da febre do streaming no país, a Netflix fechou com a Televisa os direitos de Chaves e Chapolin.
Com a digitalização de todo o conteúdo, a TV Cultura também abriu uma janela de oportunidade para a venda dos direitos de exibição dos seus programas para as plataformas de streaming.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].