A Globo não pretende repetir o mesmo erro da escalação de Segundo Sol (2018) e vai aumentar o número de atores negros ou naturais da Bahia no remake de Renascer, novela prevista para o horário nobre a partir de janeiro do ano que vem.
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A nova versão da trama de 1993 deve ser diferente do folhetim recente de João Emanuel Carneiro.
Ambientado na Bahia, a obra das 21h foi bastante criticada pelo número de atores brancos em papéis-chave e o baixo número de artistas negros.
Renascer tem elenco majoritariamente formado por atores negros; trama estreia em janeiro de 2024
Renascer está quase no fim do processo de escalação. Ao menos 50 atores estão com contrato certo, sendo 30 deles negros. A professorinha Lu, vivida por Leila Lopes (1959-2009), tem uma nova intérprete. A atriz é novata e negra.
Outros nomes confirmados, mesmo artistas brancos, são nascidos no estado da Bahia, como é o caso dos atores Vladimir Brichta e Fábio Lago, de acordo com as informações do jornal Folha de S. Paulo.
A nova obra está bem adiantada, com roteiro adaptado por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, e gravações marcadas para outubro, em Ilhéus, no interior da Bahia. A Globo pretende usar algumas locações da década de 1990.
A representatividade, termo tão trabalhado em diversos programas da Globo e nos seus canais na TV por assinatura, está em prática na escalação da nova novela das 21h. Nos bastidores, a decisão é vista como uma grande vitória.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].