A Globo, que um dia já foi mais aberta ao mundo criativo das novelas, deu mais um exemplo do caminho adotado pela sua nova direção.
VEJA ESSA
A emissor recusou a ideia da novela de Cristianne Fridman, ex-autora da Record, que fez de tudo por uma vaga no horário nobre.
A história de Fridman descartada pela Globo era ligada ao mundo atual: a guerra pelo domínio de territórios entre traficantes de drogas e milicianos, de acordo com as informações do jornal Folha de S. Paulo.
Entenda a história da novela de Cristianne Fridman abandonada pela Globo
No argumento levado aos diretores da emissora carioca existia uma dose de romance, típico das tramas de autoria da novelista.
A filha de um traficante e o filho de um político que financia a milícia seriam os mocinhos. Eles se apaixonariam sem saber das falcatruas da família.
Os pais, por outro lado, entrariam em guerra pelo mesmo território no Rio de Janeiro. O traficante deixaria a filha ser criada pela mãe. Elas morariam em um prédio de luxo. Todos os gastos seriam mantidos pela vida bandida dele.
Caso recebesse a aprovação, a novela entraria na fila das 9 para 2025, antes ou depois do remake de Vale Tudo. Cristianne confirmou a recusa da Globo.
A escritora foi responsável por sucessos da Record antes da era das novelas bíblicas. A profissional fez Bicho do Mato (2006), Chamas da Vida (2008), Vidas em Jogo (2011), Vitória (2014), Topíssima (2019) e Amor Sem Igual (2019).
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].