A possibilidade de ver o CQC novamente na TV brasileira ganhou força após uma movimentação nos bastidores da Band. Segundo informações divulgadas pela TV Pop, a emissora está estudando seriamente a volta do humorístico que marcou época entre 2008 e 2015.

O canal tem procurado o mercado publicitário para avaliar se o formato ainda desperta interesse comercial e se há espaço para uma nova temporada em 2026. A ideia é aproveitar dois eventos que prometem dominar o noticiário no próximo ano: as eleições presidenciais e a Copa do Mundo.
Nesse cenário, a Band vê no CQC uma oportunidade de revitalizar o jornalismo humorístico na emissora, reforçando sua presença em pautas quentes e amplamente discutidas pelo público. O levantamento junto a agências e anunciantes tem rendido respostas animadoras.
Muitos profissionais lembraram a força que o programa sempre teve em ações publicitárias, incluindo merchandising integrado e vinhetas especiais, o que transformou a atração em um dos produtos mais rentáveis da história recente do canal.
Entenda os bastidores da negociação pelo CQC na Band
A iniciativa é puxada por Guillermo Pendino, futuro diretor artístico da Band a partir de 2026. Ele assumirá o posto atualmente ocupado por Rodolfo Schneider e aposta na memória afetiva tanto do público quanto do mercado para reerguer a linha de shows do canal.

A faixa das 22h30 tem enfrentado desgaste e registra índices de audiência abaixo do esperado, tornando a retomada de um produto consolidado como o CQC uma aposta estratégica. O Custe o Que Custar teve oito temporadas e 339 episódios no Brasil, derivado do formato argentino Caiga Quien Caiga.
Ao longo dos anos, o programa revelou nomes que hoje ocupam posições importantes na TV e no humor, como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Marco Luque, Rafael Cortez, Monica Iozzi e Oscar Filho, além dos apresentadores Marcelo Tas e Dan Stulbach.
Misturando humor ácido, entrevistas provocativas e reportagens de rua, o formato se tornou um fenômeno de repercussão e audiência. Porém, em 2015, após desgaste natural e a saída de vários integrantes clássicos, o projeto perdeu força. A crescente polarização política no país também pesou, diminuindo o interesse do público e o investimento comercial.
Agora, quase uma década depois, a Band avalia se o ambiente atual pode ser favorável ao retorno do CQC. Com a aproximação de um ano decisivo na política e no esporte, a emissora vê uma janela ideal para revisitar o programa — desde que o mercado confirme disposição para apoiá-lo financeiramente.
Por enquanto, não há confirmação oficial de estreia, elenco ou formato, mas a movimentação indica que o “renascimento” do CQC está mais perto do que nunca. Se o retorno for aprovado, 2026 pode marcar a nova fase de um dos programas mais emblemáticos da TV brasileira. Fique atento ao RD1 para saber mais informações sobre o possível retorno do CQC!
