Ex-jornalista da Globo é presa em flagrante após cometer crime no Rio
Uma ex-jornalista da Globo foi presa em flagrante nesta semana após se envolver em um episódio de injúria racial durante uma festa de formatura na região central do Rio de Janeiro. Mônica da Mota Soares Malta, que já atuou como editora em telejornais de grande alcance nacional, foi detida após uma discussão que escalou para ofensas de cunho racista.
De acordo com relatos, a confusão começou quando Mônica tentou utilizar um banheiro da festa, mas foi informada por funcionários de que o espaço estava temporariamente interditado. Insatisfeita com a resposta, ela teria reagido de forma agressiva, proferindo xingamentos aos trabalhadores.
A situação rapidamente saiu do controle, chamando a atenção de outros colaboradores e gerando imagens que foram transmitidas por emissoras de televisão. Conforme os depoimentos, quando mais funcionários se aproximaram, Mônica teria feito ofensas racistas, incluindo chamar um dos trabalhadores de “macaco”.
Isso levou à intervenção da Polícia Militar, que foi acionada e encaminhou os envolvidos à delegacia. O caso foi registrado como injúria racial, resultando na prisão em flagrante de Mônica. Após a prisão, surgiram informações sobre o histórico de Mônica da Mota Soares Malta na TV Globo.
Globo se pronunciou sobre o caso
A jornalista trabalhou por anos no Jornal da Globo e nos bastidores do Jornal Nacional, mas a emissora esclareceu que Mônica não faz mais parte de seu quadro de funcionários. Seu nome foi retirado dos créditos do Jornal Nacional no último dia 15 de dezembro.
O caso gerou grande repercussão, não apenas pela gravidade das acusações, mas também por envolver uma figura de destaque na mídia. A prisão reacendeu o debate sobre o racismo e a responsabilidade de figuras públicas, especialmente aquelas que têm visibilidade devido ao seu trabalho na televisão.
Procurada para comentar o caso, a TV Globo confirmou que Mônica da Mota Soares Malta não é mais funcionária da emissora. A Globo também se manifestou sobre a situação, ressaltando que o comportamento de sua ex-colaboradora é incompatível com os valores da empresa, que preza pelo respeito e pela dignidade de todas as pessoas.
A prisão de Mônica da Mota Soares Malta lança luz sobre questões importantes, como o racismo estrutural e o comportamento de figuras públicas em espaços sociais. Fique atento ao RD1 para saber mais sobre o desenrolar do caso.
