Jojo Todynho diz não fazer apologia ao crime e dispara: “Sou a Dercy Gonçalves da nova era”

Jojo Todynho esteve no “Pânico” da rádio Jovem Pan (Imagem: Divulgação / Jovem Pan)

Que tiro foi esse que rolou no “Pânico”, da rádio Jovem Pan? Jojo Todynho, a dona do hit mais tocado no último Carnaval, deu uma entrevista ao programa apresentado por Emilio Surita e fez declarações polêmicas.

Jojo disse que gosta de usar palavras de baixo calão, mas que não aceita injustiça. Vinda da favela, a cantora não renega sua origem pobre e aposta no trabalho para conquistar uma vida mais confortável.

“Eu acho que devemos trabalhar e ter nossas coisas. Viver de status não é nada. Não paga as nossas contas”, declarou a morena, que não gosta de ser comparada a Tati Quebra Barraco e sim, a Dercy Gonçalves.

“Eu já me acho não Tati, mas a Dercy Gonçalves de uma nova era. Amo Dercy! Gente, tenho uma entrevista dela salva em que perguntam ‘o que você mais gosta de fazer?’ e ela responde: ‘dormir, cagar e comer’ (risos). Nunca viram? É ótima. A Hebe ficava passada com ela”, contou.

Aos 21 anos, Todynho dispensa ostentação. “Não ligo para essas coisas de mansão. Quero consolidar minha vida, não adianta ostentar carrão e pagar aluguel. Agora estou fazendo uma obra na casa da minha vó, depois me ajeito”, disse. “Acho engraçado que as pessoas tratam diferente quem é artista, né? Na semana passada entrei em uma loja e me ofereceram café e água. Tinha outra moça do lado e disse ‘poxa, eu pedi e ninguém me deu’. Aí questionei a gerente. Qual a diferença? Ela é ser humano como eu. Porque tem água para mim e não para ela? Fico revoltada com essas pessoas. A gente vale o que tem. Se não tem nada, não tem credibilidade, não tem voz. Eu transmito essas verdades”, disparou.

Em relação à voz, Jojo afirmou que iniciou a carreira na música cantando em um coral de igreja. Isso foi o estímulo que a fez prosseguir no mundo musical.

“Com o funk não uso 20% da minha voz. Tenho que impor uma voz que leve o público à altura. Não posso cantar assim [cantarola o hit Que Tiro Foi Esse? em ritmo suave]. O público não vem comigo. Estão canto assim [pesado do mesmo jeito que a gravação]”, narrou.

Sobre sua música “Que Tiro Foi Esse?” ser tachada de apologia ao crime, a funkeira explicou que quem polemiza é a burguesia. “Eu vim da comunidade e jamais faria algo para incitar a violência. E outra: quem quer polemizar são pessoas da burguesia que não sabem o que é subir o morrão e ter que ir trabalhar embaixo de tiro porque o patrão não compreende que está tendo operação. Essas pessoas, em vez de ficar falando gracinha, tem que calar a boquinha e ficar quietinha para não passar vergonha”.

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