Trabalho deveria ser o segundo nome de Fábio Porchat! O humorista, que encerrou seu contrato com a Record em dezembro, já está em fase de desenvolvimento de seu próprio programa no GNT. Além disso, o artista está participando do “Papo de Segunda”, no mesmo canal, e também da série “Homens?”, do canal Comedy Central.
Em entrevista à coluna de Leo Dias, Porchat falou sobre seu novo programa no canal fechado. “Na verdade, eu estou começando a desenvolver o projeto agora. Nem formei equipe ainda. Eu vendi uma ideia para o GNT. É um programa em que eu vou ser apresentador. Estreia esse ano, mas a gente não sabe quando. Vai ter convidados. É mais de bate-papo. Não vai ser talk-show”, explicou.
“Vai ter mais de um convidado. Estamos com umas referências lá de fora. Não é nada igual ao que já fazem aqui no Brasil. A ideia é que seja engraçado, embora não seja um programa de humor. Vai ser um programa com a minha cara”, revelou.
Com a futura estreia do seu programa, Fábio foi questionado se pretende continuar com o “Papo de Segunda”. “Sim. Mesmo com a estreia do programa novo. A gente estreou segunda-feira, então tem mais um ano de ‘Papo de Segunda’“, afirmou.
Na série “Homens?”, o artista faz o papel de um homem com impotência sexual. “Eu acho importante falar porque a impotência atinge 1/3 dos homens e os homens não falam sobre o assunto. Homem só conta vantagem. Não conta derrota. Eu achava importante falar justamente porque quase ninguém fala e, quando fala, é sempre tirando sarro das coisas erradas. eu quis falar a real: o desespero que é para o homem, a pressão que o homem recebe e como o machismo faz mal para o homem. É meio que alertar para esse caminho“, disse o humorista, que afirmou já ter passado pela experiência.
“Não tenho isso em comum com meu personagem não! (risos) Ele está há um ano broxa. Comigo foi uma vez. Mas eu acho que tem a insegurança dos homens, é um personagem que está se abrindo nesse mundo machista. Fico observando o tempo inteiro esse machismo. Ninguém nasce machista. A pessoa se torna machista com o tempo, por causa da sociedade. Ser machista não é só estuprar uma pessoa. Isso, além de machismo, é um crime dos mais bárbaros. Mas o machismo está até naquele pequeno comentário que você faz, na piadinha, em não olhar pro lado… Eu tento me perceber o tempo todo para não ser machista. Às vezes eu falho, mas contorno a situação e tento dar a volta por cima“, completou.
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