Mais uma vez, apoiadores de Jair Bolsonaro criaram uma campanha em ataque à Globo. O canal noticiou a atitude de Bolsonaro sobre as celebrações do Golpe Militar, em 1964.
Os eleitores do presidente da República lembraram que um dos apoiadores da Ditadura Militar no país a partir de 1964 foi Roberto Marinho, fundador da Globo. Em várias fotos compartilhadas, a web mostrou a capa e o texto que estampava o jornal do Grupo Globo em 1º de Abril de 1964.
“O jornalista Roberto Marinho concordava com Bolsonaro”, avisou um perfil, que compartilhou a capa do jornal O Globo. “Participamos da Revolução de 1964, disse o jornalista Roberto Marinho em seu jornal”, destacou um internauta exibindo um trecho do jornal O Globo.
“‘Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada’, Roberto Marinho”, afirmou uma usuária da rede social.
O público também lembrou a sabatina que Bolsonaro participou no estúdio do “Jornal Nacional”, com William Bonner e Renata Vasconcellos, na qual o tema foi abordado, no ano passado.
Confira a repercussão na web:
Participamos da Revolução de 1964, disse o jornalista Roberto Marinho em seu jornal. pic.twitter.com/73Edx3ixUc
— João da Cruz Teixeira deCarvalho (@DaDecarvalho) 27 de março de 2019
Facção criminosa, fica na insistência em dizer que foi golpe militar. O dono dessa pocilga era o respeitoso Roberto Marinho. Quando morreu, depois de alguns anos, os filhos perderam a honra, a dignidade e o respeito, se renderam a satanás, que são seus servidores adoram demônios. pic.twitter.com/ZwKgspPJwv
— BOLSONARO 2022 – O Retorno (@sidneybatista53) 27 de março de 2019
O jornalista Roberto Marinho concordava com Bolsonaro: pic.twitter.com/zscPwNayPA
— Ruschel André (@andrematrix3) 27 de março de 2019
Notinhas lançadas após a morte de Roberto Marinho não alteram o que ele pensava sobre os militares. pic.twitter.com/05v0h7p406
— Reginaldo ???? (@Reginal68172650) 27 de março de 2019
“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”
Roberto Marinho
— Môa ?? (@Ma74420655) 27 de março de 2019
Com a palavra, o Sr. Roberto Marinho: pic.twitter.com/sBHD7UVivn
— Felipe Bitencourt (@Felbiten) 27 de março de 2019
O dono da Rede Globo Roberto Marinho apoiou ou não apoiou a ditadura de 1964 contra o comunismo seus hipócritas? pic.twitter.com/TkI317tBBO
— Sandro Parker (@parker_sandro) 27 de março de 2019
Roberto Marinho era golpista então, senhora ? pic.twitter.com/qBw4WuRJ62
— Deise M S ???????? (@LadieDhe) 26 de março de 2019
Escritora carioca acusa “O Sétimo Guardião” de plágio e processa a Globo
Caminhando para sua reta final, a novela “O Sétimo Guardião”, da Globo, é alvo de mais uma acusação. Desta vez, uma escritora do Rio de Janeiro entrou com uma ação judicial contra a emissora, pedindo a suspensão da exibição da novela por plágio.
De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a medida partiu da escritora Barbara da Cunha Coelho Rastelli. Ela diz que o folhetim de Aguinaldo Silva tem fortíssimas semelhanças com o romance “As Muralhas da Vida Eterna: Uma Metáfora Sobre o Tempo”, publicado em 2015.
A ação pede a suspensão da novela e perícia integral e comparativa sobre as duas obras. Também a análise do faturamento da Globo em cima do que foi exibido, para fins de indenização futura. Inicialmente, o documento fala em dano moral no valor de R$ 150 mil.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].