Angélica celebra férias da TV e desabafa sobre acidente com avião

Angélica

Angélica falou sobre férias da TV e tratamento contra síndrome do pânico (Imagem: Isabella Pinheiro / GShow)

Longe da TV desde o fim do seu “Estrelas”, no ano passado, e sem previsão de retorno, Angélica está aproveitando o tempo de folga para recolher-se e superar o trauma do acidente de avião que sofreu junto com os três filhos – Joaquim, de 14 anos, Benício com 11 e Eva, de 6 – e o marido Luciano Huck, em 2015, no Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao GShow, a loira refletiu sobre como a meditação lhe ajuda a se reconectar.

Comecei muito nova, vivia numa pressão que não era para mim naquele momento. Passei por várias fases, sempre tentei ficar muito equilibrada, mas aos trancos e barrancos… E teve o acidente, que foi o que deflagrou tudo. Realmente acredito que de uma coisa ruim a gente pode fazer uma coisa boa“, analisou.

A apresentadora contou como o episódio que quase vitimou toda a sua família lhe trouxe uma lição positiva. “O acidente me trouxe um olhar para dentro que nunca tive a vontade de buscar, me trouxe uma calma para a vida que eu também não tinha. Então, de tudo a gente pode tirar uma coisa positiva. Foi com a meditação que comecei a perceber“, disse.

Ainda na entrevista, Angélica desabafou sobre como lidar com a fama desde muito cedo lhe ajudou a desencadear os transtornos. “Fui idolatrada desde pequena pelas pessoas, o que não existe. Essa idolatria não é uma coisa saudável se a gente for pensar. Porque com isso vem a cobrança, vem a forma como as pessoas te veem, que nem sempre é você mesma. Ao mesmo tempo, é um amor sincero que você fala: ‘Como vou lidar com isso?’. E tive que lidar desde muito cedo“, continuou.

Ela lembra que no auge da carreira, nos anos 1980, chegou a ter crises que a deixaram cada vez mais reclusa. “Na adolescência, nunca pensei em desistir, mas tinha meus rompantes hormonais com 14, 15 anos. Estava no auge com ‘Vou de Táxi’ e tal. Eu tinha umas sensações, umas vontades de sair correndo. Aí, chegava em uma cidade para fazer show, todo mundo saía para jantar, conhecer a cidade, e eu ficava no quarto. Às vezes, ficava 24 horas no meu quarto. Tinha essa coisa de ficar na minha, mas acho que era uma forma de me proteger e recarregar para enfrentar o tranco, que não era uma barra simples de enfrentar“, ponderou.

Ao olhar para trás, a global faz uma conta que dar um saldo positivo. “Olho e falo assim: ‘Cara, parabéns! Conseguimos, hein! Você sobreviveu bem a esse turbilhão de emoções. E, ao mesmo tempo, parabéns também por ter conquistado tantas coisas’. Acho que me parabenizo pela força de ter conseguido passar por isso e ter chegado até aqui“, finalizou.

Da Redação
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