Fora do ar há mais de um ano, desde o fim do “Estrelas”, Angélica aproveitou o período sabático para se dedicar ao autoconhecimento e colocar a cabeça no lugar após anos encarando uma rotina intensa de trabalho. Mais especificamente, desde os quatro anos de idade.
Em entrevista à revista “Quem”, durante as gravações da sua participação em um dos episódios da sétima temporada do “Vai que Cola”, a apresentadora contou como está passando esta fase mais introspectiva da carreira. “É tal do ócio criativo que as pessoas falam que eu não sabia que existia“, revelou.
“Eu precisava desse tempo de reabastecimento para não pirar mesmo. Eu precisava viver essa coisa da falta de obrigação porque era uma responsabilidade que eu comprei com quatro anos de idade. É muito cedo“, analisou.
A loira afirmou ainda que recebe uma cobrança muito grande do público para retornar à telinha: “Eu me sinto um pouco pressionada porque qualquer lugar que eu vá é ‘ai, tem que voltar o seu programa, quando é que volta, Angélica você tem que estar na TV’. É uma cobrança que eu me policio muito para que não vire a minha cobrança. De tanto falarem eu fico também nessa pilha, e é justamente disso que estou fugindo. Não quero essa pressão. Mas ao mesmo tempo, é uma delícia porque você se sente super amado e super querido. É uma sensação meio de missão cumprida“.
Sobre o programa que comandava até junho do ano passado, ela confessa que a rotina de gravações era desgastante. “A gente tinha um programa de 40 minutos aos sábados e gravava quase todos os dias, porque a gente viajava e se, por exemplo, acontecia do William Bonner poder falar em determinado dia, era naquele dia que ia ter gravação. Era uma rotina maçante, de você não poder mais coordenar sua história. Essa falta de controle estava me incomodando um pouquinho sim“, admitiu.
O ano sabático também serviu para se dedicar ainda mais aos filhos. “Eu já levava e buscava na escola mesmo gravando, quando eu amamentava voltava para casa para dar o segundo peito, o terceiro peito. Outro dia falei para o Luciano ‘como que eu dava conta, se agora sem gravar eu estou pirando?’ (risos). Meus filhos me veem mais em casa, mas das coisas importantes sempre participei; as festas, as reuniões. Eu enlouquecia, mas eu ia e fazia“, lembrou.
Com o filho Joaquim, de 14 anos, Angélica enfrenta a chegada da adolescência. “Estou muito louca com essa história. Olha, mães de criança pequena, aproveitem muito porque a adolescência é muito difícil! É difícil para eles e é difícil para quem está do lado deles. Hoje os adolescentes têm acesso a coisas muito barra pesada na internet, está lá tudo. E você tem que estar junto, tem que ter muito diálogo. Eu tenho essa sorte de estar muito do lado dele acompanhando, vendo as festinhas, as namoradinhas. Estou nos grupos de mães e todas ficam loucas juntas (risos)”, confidenciou ela, acrescentando que costuma respeitar a privacidade do jovem.
A global ainda garantiu que o tempo livre não afetou a rotina do seu casamento com Luciano Huck. “Mesmo os dois trabalhando muito eu ia nas gravações do Luciano, e ele ia nas minhas. A gente deu um jeito de conciliar tudo, foi assim por 15 anos e sempre deu muito certo. Agora a gente consegue estar bastante junto porque eu não tenho a minha rotina de gravação e quando eu posso estou mais disponível para estar na dele. Mas isso nunca foi um problema. A gente conciliava o trabalho, tirava duas férias por ano, tinha os feriados. Então em relação ao relacionamento não mudou muito“, assegurou.
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