A herança de Jorge Lafond (1952-2003), humorista que fez muito sucesso com a personagem Vera Verão em “A Praça é Nossa”, vem sendo alvo de uma disputa judicial que já virou uma verdadeira novela. De um lado, alguns parentes do ator, do outro, o parceiro e empresário, Marcelo Padula.
Em entrevista ao repórter Roger Turchetti, do “Fofocalizando”, Padula fez revelações inéditas sobre o caso que vem sendo alvo de interesse de muitas pessoas: os bens pessoais de Lafond. “Eu vou dar uma bomba aqui, que eu nunca falei isso pra ninguém na mídia! Lafond morreu através de um erro médico. Lafond foi vítima de um erro médico!”, começou.
Roger, então, questionou qual o tipo de erro médico teria vitimado Jorge Lafond. “Lafond estava muito debilitado quando eu internei ele todas as vezes. Foi dito por um médico, que ele não poderia tomar nenhuma transfusão de sangue. Porque ele estava muito fraquinho, tinha problema de coração. O coração estava fraco, anêmico, hipertenso, enfim… De madrugada, quando tocou o meu telefone avisando que ele havia falecido, no dia seguinte o médico particular dele, eu estava conversando com ele, e ele falou: pra mim, acabaram de fazer uma transfusão de sangue. Aquilo diz que entrou no coração e pufe… Cabô… Cabô…”, prosseguiu Marcelo.
Sobre o interesse de outras pessoas pela herança, Marcelo contou que ficou sabendo através do seu advogado, que descobriu as ações movidas por parentes de Jorge Lafond requerendo direitos pelos bens. “Meu advogado estava mexendo numa série de papéis, e falou: ‘Marcelo, eu tenho uma novidade para te contar’. Eu falei: ‘O que foi?’. ‘Existe uma apólice de seguro de 2002 cujo o beneficiário é você’. Eu falei, opa! ‘Só que tem uma surpresa não agradável. Essa apólice foi paga, receberam esse dinheiro indevidamente no seu lugar. Ou seja, Marcelo, você foi roubado. Meteram a mão do que é teu por direito!’. Fizeram um pacto nojento, sujo, baixo, entre a seguradora e essas pessoas e me roubaram, foi isso!”, disparou.
O jornalista quis saber quem recebeu o dinheiro no lugar do ex-empresário de Lafond, e Padula revelou: “Os 3 primos! Ana Carla, Alexandre e Sidney”. “Dois o Lafond viu pouquíssimas vezes na vida. A que tinha mais contato, que se autointitulava sobrinha, que na verdade é uma prima adotiva!”, disse.
Na entrevista, Marcelo foi indagado sobre ser o único beneficiário desta apólice de seguro, e não ter recebido: “Pois é, essa é uma grande dúvida, que ninguém consegue entender. Qual foi a tramoia? Me enganaram, me roubaram, meteram a mão”.
Marcelo Padula ainda revelou que era o companheiro legítimo de Jorge Lafond e que era casado com o humorista. “Talvez a sua pergunta ela queira ser mais explícita e aberta. Você talvez queira perguntar para mim, se você era casado com Lafond?”, questionou, para emendar em seguida: “Eu vou te responder que sim! Então, moralmente e legalmente, que eu vou conseguir ainda provar. Eu era o companheiro dele sim!”.
Por fim, Marcelo disse que moveu uma ação este ano e teve ganhos de causa. “Agora em 2019 eu movi uma ação, entrei com um processo. E faz alguns dias eu tive ganho de causa parcial. Hoje corrigido pela tabela do próprio tribunal de justiça, 2 milhões e meio”, contou.
Veja a entrevista:
Restos mortais de Jorge Lafond desaparecem de cemitério e empresário busca respostas
Uma investigação ainda sem solução começou no cemitério onde estavam os restos mortais de Jorge Lafond, famoso por interpretar Vera Verão no humorístico “A Praça é Nossa”, do SBT. A ossada do ator, que morreu há 15 anos, desapareceu e até o momento não há informação para onde foi levada.
Segundo o “A Tarde é Sua”, da RedeTV!, joias avaliadas em R$ 10 mil, colocadas no corpo de Lafond, também desapareceram. Foi um pedido do comediante que as peças fossem enterradas com ele. E não só isso, foi colocado também um saco fechado com mais joias como oferta à sua religião. O saco foi colocado embaixo do corpo do artista.
Nos próximos dias, o antigo empresário de Lafond, Marcelo Padula, pretende mover um processo contra a concessionária e a prefeitura do Rio de Janeiro por não ser avisado da mudança dos restos mortais para outro local e não constar a mudança no sistema da concessionária. “É um direito meu e de todos nós saber o que aconteceu”, declarou Padula em entrevista ao programa de Sonia Abrão.
O jurídico da concessionária que administra o cemitério se enrolou e não deu detalhes sobre o problema. Faz cinco dias que a produção do “A Tarde é Sua” está em busca de informações com a empresa. O humorista ainda deixou R$ 400 mil em apólice para a mãe, que já faleceu, e para o empresário, mas até o momento o dinheiro não foi recebido.
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