Não se pode negar que Didi, Dedé, Mussum e Zacarias marcaram época e fizeram história com “Os Trapalhões”. Entretanto, as piadas que eram ditas nos palcos e nas telas escondiam um clima tenso nos bastidores.
A produção “Trapalhadas sem Fim”, série documental em cinco episódios dirigida por Rafael Spaca, conta com algumas entrevistas que pinta Renato Aragão como vilão e revela uma disputa por dinheiro.
“Não queria fazer uma hagiografia. Estou humanizando a história dos Trapalhões, que tem coisas incríveis e outras nem tanto“, explicou o diretor, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
No material bruto do projeto, os outros integrantes afirmaram que Renato teve um controle criativo grande sobre o universo dos Trapalhões. Além disso, ele jogou os outros personagem para escanteio.
Aponta-se ainda que a projeção de Aragão é vista como uma das causas para o rompimento do quarteto, que aconteceu em 1983.
Outro fato que chama a atenção é que havia disparidade em relação aos cachês. De acordo com a publicação, Celso Magno Hofacker conta que certa vez ouviu Zacarias afirmar que certo pagamento rendeu menos de um terço para ele, Mussum e Dedé juntos, enquanto Didi ficou com o restante.
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