O filme sobre Hebe Camargo (1929-2012) é uma agressão não apenas aos seus fãs. O longa é um das mais estranhas agressões de um grupo de comunicação contra outro.
Hebe – A Estrela do Brasil tem o patrocínio ou parceria da Globo Filmes. E em determinado momento, o filme protagonizado por Andrea Beltrão mostra uma passagem em que a Band estava lidando com enormes dificuldades. E isso é tratado de uma maneira pouco digna de mostrar.
Se o patrocinador e parceiro fosse a Paris Filmes, não teria problema porque a Paris é independente e não está na área de TV. Mas a Globo Filmes é do Grupo Globo.
Colocar uma sequência totalmente desnecessária mostrando as dificuldades pelas quais passava a Band é um ato antiético. E o diretor do filme, Maurício Farias, e a atriz principal são funcionários pagos pela Globo.
É inaceitável execrar a concorrente desta maneira baixa de fazer cinema. É um cinema marrom de ser. Imagine a Band fazendo uma coleção de reportagens sobre certas coisas espúrias que aconteceram na cúpula do Grupo Globo.
Também o que esperar de uma turma que faz um filme que agride Hebe? Agredir uma antiga parceira para eles nada tem de errado. Quem coloca a própria esposa fazendo papel de Hebe com sotaque carioca, não se pode esperar nada de bom. De onde menos se espera é que não sai nada mesmo.
Teodora Mendes ama uma fofoca e não tem compromisso em segurar a língua. Esperta e atenta ao mundinho fantasioso dos famosos, ela sempre está à procura dos podres que as celebridades e sub-celebridades tanto fazem questão de esconder. Dos bailes mais luxuosos aos pancadões nas favelas, Teodora conta com uma tropa de contatinhos nessa saborosa jornada.