por Nucia Ferreira, do Rio de Janeiro
VEJA ESSA
Adriana Esteves está no ar na reprise de Avenida Brasil (2012) como a inesquecível Carminha. E prestes a estrear como Thelma em Amor de Mãe. Em conversa com o RD1 no lançamento da próxima novela das 21h, a atriz falou com exclusividade sobre a reapresentação, o novo trabalho e a maternidade na ficção e na vida real.
A atriz confessou que resistiu um pouco à notícia de que a novela voltaria a ser exibida. “O que me bateu foi surpresa e felicidade, porque eu tinha muito ciúme e eu achava que não tinha que reprisar. Eu queria guardar a memória daquele momento do país também. Agora poderia não ser a mesma coisa. Mas é a mesma coisa, talvez seja melhor, porque ali denunciou muitas coisas que hoje em dia estão acontecendo, infelizmente”, confidenciou.
“E eu gosto das cenas, eu gosto daquele elenco, eu me divirto com aquele elenco agora. Agora mais distanciada. Porque naquela época eu não conseguia ver, eu só trabalhava. Agora eu consigo ver e eu falo: ‘gente, que novela massa que fizeram’”, divertiu-se Adriana.
Agora, a atriz está mergulhada em um universo completamente distinto, porém não menos forte. Thelma, sua personagem em Amor de Mãe, será a mãe super protetora de Danilo (Chay Suede) e descobrirá que tem um aneurisma inoperável.
“Estamos começando, nós vamos conversar mesmo lá no desenrolar da novela. Mas o que eu posso dizer é que ela promete. Promete momentos muito profundos de reflexão de vida, de humanidade, de amor ao próximo, de resistência…”, enfatizou Esteves, que acredita que a personagem não vai cair na amargura diante das adversidades da vida. “Eu acho que ela é cheia de esperança, ela lida com criatividade, esperança e batalha para viver bem”, completou.
Animada com o novo trabalho, Adriana foi só elogios ao elenco da novela e à autora Manuela Dias.
“Uma grande autora, mulher brasileira com quem tive parceria em ‘Justiça’ (2016), série muito importante. José Luiz Villamarim, um dos maiores diretores da televisão e do cinema brasileiro. Tivemos parceria também em ‘Avenida Brasil’ e ‘Justiça’. Contar a história dessas mulheres, estar ao lado de Regina Casé, Taís Araújo, Vladimir Brichta, do grande Murilo Benício. Se eu começar a falar aqui do elenco, eu não pararia de fazer, é um superelenco de atores que eu respeito e admiro muito”, enumerou.
Contracenar com Chay Suede, com quem fez par romântico em Segundo Sol (2018), é mais um deleite para a atriz: “Ele é incrível, um baita ator, um colega. Passar o dia ao lado dele é um prazer enorme. Muito talentoso mesmo. Ele desperta muita criatividade em mim. Ele me bota muito vida, me impulsiona”.
Maternidade na vida real
Se na ficção Thelma é super protetora, na vida real Adriana acredita que não é tanto assim: “Eu sou uma mãe completamente comum, igual a todas as mães, uma mãe apaixonada, que protege, quer o melhor pros filhos, que acredita que educação é o melhor caminho e que tenta promover isso o tempo inteiro pra eles”.
Mãe de Felipe, 19 anos, do relacionamento com Marco Ricca, e Vicente, 12, com Vladimir Brichta, a atriz também ajudou a criar Agnes, a enteada, filha de Brichta com a cantora Gena, já falecida. A jovem, atualmente com 21 anos, era uma criança quando foi morar com Adriana no Rio e passou a chamar a atriz de mãe.
“Eu tenho a oportunidade na vida de vivenciar a maternidade das duas formas, com filhos biológicos e a não. É minha filha, é um amor incrível, igual pelos três filhos. Pergunte a alguma mãe se o amor não é igual. É, sete, dez, onze. O amor divide, soma, cada filho que chega você ainda ama mais o outro que já estava, e a gente vai transbordando. Agnes é minha, bebê, minha menina, ela me transforma todo dia. Os filhos transformam a gente todo dia”, revelou a atriz.
Ela relacionou sua vivência ao texto da novela em que Vitória (Taís Araújo) conversa com o filho adotivo. “Eu achei lindo o texto da Taís onde fala: ‘você me ensina a ser mãe’. Meus filhos estão me ensinando ainda, tem hora que a gente erra, e todos nós vamos assim”, pontua.
Além da relação com os filhos, Adriana exaltou ainda o exemplo que teve da mãe, Regina Esteves: “Minha mãe é a luz do sol. Pra mim é a guerreira máster da família, sete filhos, ela é a mais velha, praticamente criou todos, depois as filhas, sempre com um sorriso no rosto, profissão mais bonita do mundo, professora. Com todas as adversidades é uma mulher positiva, esperançosa. Regina Esteves, meu sobrenome artístico é dela”.
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