Cininha de Paula desabafa e detona salário que recebia da Globo

Cininha de Paula

Cininha de Paula revelou que ganhava pouco na Globo (Imagem: Reprodução / YouTube)

Fora da Globo desde 2019, Cininha de Paula abriu o jogo e desabafou, entre outros temas, sobre o salário que recebia da emissora. A diretora trabalhou quase 30 anos no canal carioca, mas se recusou a permanecer no cargo após saber que o salário iria diminuir.

As declarações foram feitas durante entrevista no canal da Rede Rio TV, no YouTube. Em tom de desabafo e emocionada em vários momentos, Cininha criticou os vencimentos e revelou precisar correr atrás de bolsa de estudos para os filhos.

“Eu ganhava muito mal. Sofri muito na TV Globo. Muito. Mas aprendi muito e agradeço muito à TV Globo, porque ela me permitiu criar meus filhos”, revelou a diretora, que não divulgou a cifra. Ela disse ter ido à Prefeitura do Rio de Janeiro para pedir ajuda.

“Cheguei lá, bati na porta e pedi: ‘Não tenho dinheiro para pagar o colégio dos meus filhos’. Mas quando tive, devolvi a bolsa”, contou. Além da questão salarial, Cininha revelou ter sofrido muito preconceito por ser sobrinha de Chico Anysio.

“Eles diziam que eu era incompetente, que eu só estava ali porque era sobrinha dele. Eu dizia: ‘Francisco’. Chamava ele de Francisco para não misturar o parentesco. Eu ia para o camarim dele e falava tudo com ele”, revelou.

Cininha optou por trabalhar para a Globo somente por obra e como pessoa jurídica. O último trabalho dela no canal, o remake da Escolinha do Professor Raimundo, foi fruto de sofrimento para ela e, também, para Bruno Mazzeo, filho de Anysio.

“[Foi] Horrível. De cara, foi muito ruim. Em todos os sentidos”, desabafou. “Eu tenho que dizer a verdade. Muito dolorido. Eu entendo agora porque para o Bruno é ruim”, completou. Cininha disse que o filho do humorista sentiu medo dias antes do início das gravações.

“Não precisa fazer voz, não precisa imitar, não precisa fazer nada. Você vai lá, a gente vai fazer uma homenagem para seu pai. Vai sem sofrimento”, teria dito ela ao primo. A diretora também se emocionou ao dizer que chorou muito durante a gravações dos sete primeiros episódios.

“Chorando de emoção, de saudade, tudo. Foi muito doloroso. Quando ele [Bruno] entrou em cena, eu chamei ele de Francisco. Foi horrível”, revelou.

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