Um encontro de mulheres praticantes de Parkour em Taubaté, interior de São Paulo, movimentou a web nas últimas horas. Uma reportagem feita pela TV Vanguarda, afiliada da Globo na região, mostrou alguns movimentos e repercutiu de forma maldosa.
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Muitos entenderam que o esporte praticado não era verdadeiramente o Parkour, já que na maioria das vezes que o esporte é praticado, ele é feito em altitudes maiores e com grandes obstáculos.
Na matéria feita pela Globo, as mulheres pulavam degraus de escadas, obstáculos razoavelmente baixos, o que facilitava os movimentos rápidos. Para outros, a graça do esporte é se deslocar de um ponto a outro de forma rápida e direta, sem desviar de obstáculos como muros, vãos e até veículos.
Na web, o público não perdoou e até lembrou o episódio da grávida de Taubaté. “Depois da grávida… Tudo é desconfiável”, avaliou um internauta. “Sugestão de pauta: o que não é fake em Taubaté?”, provocou outro. “Todo meme nasce em Taubaté”, alfinetou uma terceira. “Até o parkour de Taubaté é fake”, disparou mais um.
Em comunicado, o grupo se manifestou repudiando a repercussão negativa. “Enquanto alguns tentam subverter a respectiva cena de forma maliciosa em uma forma de bullying, nós enxergamos esta mesma cena como algo lindo e extremamente forte, pois ele não difama e sim exalta a representatividade feminina dentro da prática independente de qualquer característica física ou nível de habilidade”, declarou.
“Somos um grupo que representa uma prática que não julga, não segrega, não exclui e não reforça estereótipos imbecilizados que uma parte da sociedade pinta para praticantes de qualquer que seja o esporte”, apontou.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].