Carla Diaz rebate críticas sobre interpretar Suzane Von Richthofen

Carla Diaz

Carla Diaz interpreta Suzane Von Richthofen no cinema (Imagem: Reprodução / YouTube)

Carla Diaz falou sobre a sua atuação como Suzane Von Richthofen no cinema, no filme A Menina que Matou os Pais, baseado no caso que chocou o país em outubro de 2002. O longa será lançado dia 2 de abril simultaneamente com o filme O Menino que Matou Meus Pais.

À revista Quem, a atriz, de 29 anos, declarou que o crime a deixou impactada. “É um caso que chocou o Brasil, me chocou também como mulher, como filha, como ser humano. É inimaginável um caso desses, me pergunto até hoje por quê. Porque ninguém entende por que alguém faz isso”, declarou.

Criticada na web pelo “sim” ao papel, a famosa ponderou: “Mas acho que a reflexão é exatamente essa: tentar saber o que passa na cabeça do ser humano, o que leva um ser humano a fazer isso e o que nós, como sociedade, podemos fazer para mudar, porque parricídios acontecem todos os dias, só que nem sempre a imprensa divulga”.

Carla Diaz lembrou que o caso de Suzane não foi o único parricídio (ato de alguém matar o próprio pai) daquele dia. “O caso da Suzane foi super divulgado porque ela estava fora dos padrões. Isso chamou a atenção do nosso país. Mas no mesmo dia que aconteceu o caso dela, aconteceram mais três parricídios em São Paulo. Infelizmente é uma história muito triste que vem se repetindo. E por que não ser contada?”, perguntou.

Ela garantiu que o caso será contado como realmente aconteceu. “Por que não debater um assunto que é tão importante para uma sociedade? Importante no sentido de ser questionado. Por que acontecem casos assim? Acho que a arte está aí para debater qualquer tipo de assunto. Como entender? Como fazer alguém aceitar o inaceitável? O caso vai ser contado como ele foi. Apenas”, esclareceu.

A garantia feita por Carla teve um motivo: a história contada no cinema foi traçada com base nos autos do processo.

“A gente ligava a televisão e o assassinato estava lá. O caso foi muito repercutido, só que gerou também muita fake news. Quem conta um conto aumenta um ponto. E acho que isso acontece com todos os tipos de história, principalmente com as histórias que estão em alta, sendo discutidas. Mas os dois filmes abordam a história baseada nos autos do processo, com muitos detalhes que talvez as pessoas não conheçam”, alertou.

Da Redação
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