Malu Mader esteve ao lado do músico Tony Belloto e assistiu aos desfiles das escolas de samba na Sapucaí, no Rio de Janeiro. Em tom de esperança, a atriz falou com a coluna da jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, sobre a ida de Regina Duarte para o comando da Secretaria Especial de Cultura.
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Para a famosa, a ida de Regina para a pasta foi positiva. “Para ter um nível mínimo de diálogo possível”, explicou ela, que fez uma ressalva: “Mas é claro que temo por ela também. É um envolvimento difícil de encarar para uma artista. Ter que conviver com uma gente que já demonstrou quem é”.
Além de Malu Mader, Luiz Fernando Guimarães, uma das estrelas que esteve em um dos camarotes da avenida, avaliou sobre a chegada de Regina ao governo do presidente Jair Bolsonaro. “[Ela] vai fazer um trabalho legal”, apontou. “Todos os artistas adoram a Regina, mas os artistas não votaram no Bolsonaro, eu não votei no Bolsonaro”, ponderou.
Humberto Carrão não escondeu sua insatisfação após a primeira reação da ex-Globo quando foi anunciada para o comando da Cultura. “Ela disse que assumiu para melhorar a relação dos artistas com o governo, mas fez piada com o filme da Petra”, lembrou ele, se referindo ao documentários Democracia em Vertigem, dirigido por Petra Costa.
O ator, no ar em Amor de Mãe, opinou sobre Regina Duarte: “Ela é uma figura tão importante pra cultura nacional, acho uma loucura que não doa a cabeça dela perceber que o cinema nacional está acabando. Ela fez um vídeo feliz e radiante na frente da Ancine [Agência Nacional do Cinema]. Não entendi aquilo. A Ancine tá paralisada, 500 projetos parados. Este ano ainda não começou para o cinema”.
Leona Cavalli resumiu o seu sentimento pela veterana com uma alfinetada: “Acho ela melhor em cena”. Oscar Magrini, que já manifestou seu apoio ao governo, falou sobre um vídeo gravado especialmente para a colega. “Eu falei: ‘Regina, nada é fácil. Vai ser muito difícil, mas não é impossível’. A própria classe não apoia ela. Ela sabe os trâmites da situação, mas não é política, então precisa ser ajudada. Vamos torcer, né?”, avaliou.
O galã, que já declarou simpatia por Bolsonaro, não gostou de ver temas religiosos e políticos retratados na Marquês de Sapucaí. “É a alegria do povo, não tem que meter religião, política. Vamos falar do folclore, falar do Brasil, de coisas boas, rir e se divertir“, argumentou. “A família, as crianças, mulheres, homens, vêm pra cá pra se divertir, cantar. Aí vai falar de Cristo? De política? Não tem nada a ver. Dá uma pausa. Acho que deveria ser uma zona neutra”, avaliou.
No final, o eleitor do governo defendeu o presidente: “Ele é polido? Não, não é, fala o que quer. Ele está mexendo em coisas que não querem que mexam. Todo mundo tá cobrando coisas que em 16 anos nunca foram cobradas. Deixa o homem trabalhar, porra”.
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