Regina Duarte sofre pressão da família para pedir demissão do Governo Bolsonaro

Regina Duarte

Regina Duarte recebe pressão da família para deixar o governo (Imagem: Reprodução / Globo)

A situação de Regina Duarte no comando da Secretaria de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou ao nível mais crítico. Sem nenhum anúncio de mudança concreta na Cultura do país e atacada publicamente por subordinados, a atriz tem recebido pressão da família para deixar o cargo.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a ex-contratada da Globo tem trabalhado de casa, em São Paulo. Como parte do grupo de risco, ela entrou em isolamento há quase duas semanas. Ao mesmo tempo, o seu trabalho tem sido dificultado por vários obstáculos.

A luta na capital federal, no entanto, não mexeu com o apoio ao presidente. Em um post no Instagram, um internauta pediu uma palavra de apoio ao “capitão” após o escândalo envolvendo a demissão do ex-ministro Sergio Moro. “Sim! Estamos juntos pelo Brasil”, avisou Duarte.

Ao mesmo tempo, um dos seus subordinados mostrou descontentamento contra a chefe. Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo mandou um recado duro para Regina. “Quem nomeia esquerdistas no governo Bolsonaro deveria ter vergonha na cara, retirar-se com sua turma e tentar voltar somente em 2022 por meio do voto! Se é um recado para a atriz? Sim!”, escreveu no Twitter.

A falta de traquejo da famosa virou outro fator responsável para uma possível demissão. De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Regina Duarte não conseguiu até aqui uma reação positiva dos ministros para que sua agenda cultural ganhe força. No Planalto, não existe apoio para que os nomes escolhidos para sua equipe na secretaria sejam admitidos.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, além da pressão e isolamento no trabalho, nos últimos dias familiares de Regina Duarte já pediram para que ela deixe o Governo Bolsonaro. O discurso “abandone o barco” se intensificou após a saída repentina do ex-juiz Sergio Moro na última sexta-feira (24).

Exemplo da força quase nula da eterna Namoradinha do Brasil foi confirmada há pouco: desde que assumiu a Secretaria de Cultura, Humberto Braga era considerado o número 2 da pasta. Alvo de críticas de bolsonaristas, o “fica ou não fica” do produtor se transformou em uma queda de braço entre Regina e os fanáticos de Bolsonaro.

Ganhou o fanatismo: professor de Direito Constitucional, Pedro Horta foi anunciado como o número 2 da Cultura. A nomeação foi publicada na edição desta terça-feira (28), do Diário Oficial da União.

Da Redação
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