Flávio Migliaccio fez um pedido pela liberdade de expressão em nome da classe artística durante um vídeo gravado recentemente para o amigo Tunico da Vila. O ator de 85 anos foi encontrado morto na segunda-feira (4), em seu sítio em Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro.
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“Quero quero mais liberdade para o artista”, exigiu Flávio. “O artista consegue criar só com liberdade. Foi assim que apareceu o Shakespeare, Molière, Drummond e Darwin. E apareceu também os que acreditam em Deus. O artista precisa de liberdade. Se querem condenar alguém, algum artista que meteu a mão na Lei Rouanet, que prendem esse cara, mas não são todos os artistas assim”, defendeu.
“Tem artista sofrendo, tentando fazer um espetáculo. Quero quero liberdade para o artista. A gente não é a favor de nenhuma ditadura de esquerda, mas não quer a ditadura de direita. Querem tomar o poder? Tomem o poder, mas deixe o artista em paz e criar um pouco”, implorou. As informações são da revista Quem.
A morte de Flávio Migliaccio foi confirmada pelo 35º Batalhão da Polícia Militar após um chamado do caseiro da residência. O Encontro com Fátima Bernardes foi o primeiro programa da TV que repercutiu o falecimento do artista. Homenagens foram feitas dentro dos telejornais da Globo e de outras emissoras, como Record, Band e SBT.
Atualmente, ele está no ar com a reprise de Eta Mundo Bom” (2016). O trabalho mais recente foi em Órfãos da Terra (2019), como o personagem Mamede. Um pouco antes, Flávio esteve no ar como o violinista Fego, pai de Hebe Camargo, na minissérie Hebe, lançada no ano passado no Globoplay.
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