Eduardo Fauzi, acusado de ser um dos responsáveis pelo ataque à sede do Porta dos Fundos, em dezembro de 2019, no Rio de Janeiro, foi extraditado da Rússia para o Brasil na última quinta-feira (3).
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A Polícia Federal informou que ele foi escoltado do aeroporto Internacional de Vnukovo, em Moscou, até o Rio de Janeiro. Ele será preso e ficará à disposição da Justiça do Rio.
Empresário e economista, Fauzi fugiu do Brasil após o atentado contra o Porta dos Fundos, mas foi localizado e preso pela Interpol em setembro de 2020, na região de Sverdlovsk, na Rússia.
Em nota, a polícia disse que a extradição “é resultado de um esforço conjunto do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores e da Polícia Federal”.
Eduardo Fauzi desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foi levado para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Foi uma vitória para os responsáveis pela investigação sobre o caso, que lutaram nos últimos meses em busca da extradição.
Atentado contra o Porta dos Fundos vai completar 3 anos
Na madrugada de 24 de dezembro de 2019, véspera de Natal, coquetéis molotov foram arremessados em direção à sede da Porta dos Fundos. Segundo o Ministério Público, o autor assumiu o risco de matar o vigilante do imóvel, presente no local.
Para o MP, o funcionário só não morreu porque reagiu rapidamente, “conseguindo controlar o incêndio causado e fugido do imóvel, mesmo a portaria sendo pequena, com apenas uma saída”.
O ataque teria sido provocado pela criação do Especial de Natal Porta dos Fundos: a Primeira Tentação de Cristo, filme que retrata Jesus Cristo (Gregorio Duvivier) como um homem gay, que se relaciona com o jovem Orlando (Fábio Porchat), e um Deus (Antonio Tabet) mentiroso, que vive um triângulo amoroso com Maria e José.
