O sertanejo Eduardo Costa está envolvido em um acusação de estelionato. Costa vem sendo acusado por causa da venda de uma mansão que foi construída em um terreno de reserva ambiental, localizado em um balneário em Minas Gerais.
De acordo com o portal “F5”, Costa vendeu para um casal o imóvel, localizado no balneário de Escarpas do Lago, Capitólio, sul de Minas Gerais. A transação foi avaliada em, aproximadamente, R$ 7 milhões. Em troca, o cantor recebeu uma outra propriedade em Belo Horizonte, cujo valor é de R$ 9 milhões. Para compensar a diferença financeira, Eduardo Costa deu uma Ferrari, uma lancha e uma moto aquática para o casal.
A situação se complicou quando o casal comprador tentou registrar o imóvel e descobriu que ele é alvo de uma ação civil pública de reintegração de posse movida pelo Ministério Público Federal. Isso se deu porque a mansão estava construída em uma área de preservação que pertence a Furnas, dona da represa da região.
De acordo com o MPF, a área tem um total de 1.122,80 m² de terreno que tem jardim, piscina, garagem de barco, salão e varanda. O terreno tem cerca de 4 mil m².
Os donos do terreno alegam que não sabiam dos processos envolvendo o imóvel. Eduardo Costa, por sua vez, diz que conhecia o fato e que notificou os donos antes da conclusão da compra.
Segundo o delegado Vinícius Dias, do Departamento Estadual de Fraudes, Sonegação Fiscal e Administração Pública de Minas Gerais, Eduardo Costa alegou em depoimento que corretores e advogados dos dois lados participaram das negociações de compra e mostrou documentos que dão a entender que os compradores tinham, sim, conhecimento dos processos sobre o local.
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