Adriana Esteves fala sobre Thelma de Amor de Mãe e a compara com outras vilãs

Adriana Esteves

Adriana Esteves falou sobre final de Thelma em Amor de Mãe (Imagem: Divulgação / Globo)

Deixando os telespectadores de Amor de Mãe loucos com as vilanias de Thelma, Adriana Esteves confessou, em entrevista à revista Quem, que teve medo de deixar a personagem parecida com a icônica Carminha de Avenida Brasil.

“São personagens extremamente diferentes, de autores diferentes. Já fiz duas vilãs do João Emanuel Carneiro – a Carminha, de Avenida Brasil, e a Laureta, de Segundo Sol – e ali, sim, minha preocupação foi maior. As duas eram filhas do mesmo autor”, explicou a atriz.

Vivendo agora uma personagem de Manuela Dias, a famosa explicou: “Se as personagens ficassem parecidas, o erro seria meu. Eu que teria um problema por querer imprimir determinada personalidade. Quando eu recebo um personagem, sou o oposto disto: gosto de zerar minha personalidade e corresponder, da melhor maneira possível, ao que o autor pensou”.

Por falar na Thelma, a intérprete não deixou de falar sobre a reta final da personagem: “Acreditei muito no final da Thelma. É um final que me sensibilizou muito. Desde que fui convidada para a novela e li a sinopse, pensei muito em como seria o final da personagem. Acho que preparei a personagem para esse final. Não posso dar spoiler, mas é um final que havia imaginado também”.

A respeito da trama, que conquistou o coração de muitas pessoas, Adriana Esteves refletiu sobre o ponto alto da produção: “A novela aborda esse momento feminino com muitas mulheres fortes, cheias de personalidade. Somos guerreiras, sim. E guerreiras cheias de fragilidades. A sororidade é um ponto muito claro na novela”.

“Chega um momento em que uma precisa da ajuda da outra e elas se fortalecem com a ajuda uma das outras. Nesta reta final, a Lurdes terá um embate muito forte na disputa pelo amor do filho. É preciso dizer que a briga entre elas é com dor porque elas sentem saudade da amizade. Vem o questionamento: por que nós vamos brigar se existe amor entre nós duas?“, refletiu.

Quando questionada se a “rivalidade feminina ganhou um novo olhar”, a global opinou: “De uns anos para cá, eu percebo que antes havia um grande resquício de machismo ao dizer que mulher não é amiga de mulher. As meninas competiam. É tão bonito perceber que a gente foi desconstruindo essa questão que estava arraigada na gente. A gente morre de prazer ao reconhecer a admiração por outra mulher. Poder gostar de outra mulher me fortalece muito. Durante parte da minha trajetória, tive um pouquinho de solidão por não acreditar que somos melhores juntas”.

Da Redação
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