Adriane Galisteu relembra última conversa com Ayrton Senna

Adriane Galisteu
Adriane Galisteu relembra última conversa com Ayrton Senna (Imagem: Reprodução / YouTube)

Adriane Galisteu participou do podcast Ticaracaticast no qual falou sobre sua vida pessoal e recordou momentos do passado. Entre eles, a artista falou sobre o relacionamento que viveu com o piloto Ayrton Senna.

Na conversa, a famosa falou sobre como foi viver o dia da morte do rapaz, que aconteceu no dia 1 de maio de 1994. Ela ainda contou que conversou com ele pelo telefone um pouco antes da largada, tudo para combinar como eles iriam se encontrar depois.

“Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse ‘estou put*’, não estava querendo correr e ainda me falou ‘de todas as minhas histórias na pista, é a primeira vez que não quero correr'”, contou a apresentadora.

“Falei para ele ‘então não corre’, porque se tinha alguém que podia não correr era ele, não podia ter uma caganeira? Qual seria o problema? Lembro de falar isso para ele no telefone, e ele quase me engoliu porque não tinha pontuado nas corridas anteriores. Com a Williams, ainda não tinha conseguido nem terminar uma corrida”, acrescentou.

Fórmula 1 já havia passado por uma outra tragédia

Um dia antes da terceira corrida da F1 em 1994, o campeonato já havia passado por uma outra tragédia. A morte do austríaco Roland Ratzenberger aconteceu um dia antes, naquele mesmo GP.

“Depois dessa braveza dele, a gente desligou, e eu fiquei assistindo. Não sei se era pressentimento, mas aquela corrida não era para ter acontecido. O Ratzenberger morreu na pista, e quando morre na pista envolve outros valores. A última coisa que me falou foi ‘quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto, você me pega’. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava”, lembra a apresentadora.

“Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O próprio Ayrton já tinha batido uma vez, no México, capotado e caído de ponta cabeça na pedra [em 1991]. Lembro de sair do banho, e de repente um silêncio sepulcral, absoluto. Não só em casa, na rua”, pontuou.

“Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha. Quando eu vi ele parado na pista falei ‘Ele desmaiou, quebrou perna ou braço’, porque ele não gostava de ninguém em cima dele. Em nenhum momento assistindo à cena eu imaginei que ele tivesse morrido”, acrescentou Adriane.

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Henrique CarlosHenrique Carlos
Apaixonado por televisão e cinema, desde 2009 trabalha com internet. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.