Adrilles Jorge é denunciado ao MP-SP por sindicado de advogados

Adrilles Jorge
Adrilles Jorge é demitido da Jovem Pan e é alvo do MP (Imagem: Reprodução / JP News)

Em ofício, o Sindicado das Advogadas e Advogados de São Paulo (Sasp) acionou o Ministério Público de São Paulo e solicitou a abertura de inquérito contra o ex-comentarista da Jovem Pan Adrilles Jorge, que surpreendeu o público com uma suposta saudação nazista na TV.

O Sasp afirma no documento enviado à Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público que atos como esse “deve ser combatido por menos perigosos que possam parecer”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O presidente do sindicato, Fábio Gaspar, e o coordenador de direitos humanos do Sasp, Pedro Martinez, pedem que a Jovem Pan seja investigada:

“Não é possível que concessões públicas de rádio e televisão sejam palco de condutas incompatíveis com a Constituição Federal e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, promovendo discriminação e atacando direitos fundamentais”.

Em nota, a Jovem Pan diz que repudia qualquer manifestação em defesa do nazismo e suas ideias: “Somos veementemente contra a perseguição a qualquer grupo por questões étnicas, religiosas, raciais ou sexuais”.

Adrilles Jorge choca público com saudação ao vivo

No programa Opinião!, da Jovem Pan, o comentarista falava sobre o caso do youtuber e apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, que foi desligado do Flow Podcast após defender a existência de um partido nazista.

“O nazismo matou seis milhões de judeus, o comunismo matou mais de cem milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados”, disparou.

Demitido, Adrilles disse que “a insanidade dos canceladores ultrapassou o limite da loucura”, e que “depois de um discurso veemente contra qualquer defesa de nazismo, um tchau é interpretado como uma saudação nazista”.

Em entrevista ao jornal, ele ainda acusou o dono da TV, Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, de assédio moral.

“Ele disse: ‘É surreal o que você fez, uma saudação nazista. Você fez uma merda, uma imbecilidade’. Me chamou de imbecil, me assediou moralmente”, relatou o ex-apresentador. “Acho que ele não tinha tomado o Rivotril [remédio usado para tratar distúrbios de ansiedade] dele direito”, comentou.

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