Alejandro Claveaux abre o jogo sobre beijo em ator durante festa de lançamento de Rensga Hits

Da Redação

21/08/2022

Alejandro Claveaux

Alejandro Claveaux abre o jogo sobre beijo em ator durante festa de lançamento de Rensga Hits (Imagem: Reprodução / Instagram)

Intérprete do cantor sertanejo Deivid Cafajeste em Rensga Hits, Alejandro Claveaux chamou a atenção ao dar um beijo em Samuel de Assis, que vive Kevin, seu par romântico, na série do Globoplay.

Em conversa com a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Alejandro comentou o ocorrido na festa de lançamento da produção.

“Adorei a repercussão. A gente tem que normalizar o afeto. Não faz sentido as pessoas não normalizarem”, afirmou.

“Aquilo foi um beijo, sim, e não tem nada de mais nisso. É demonstração de afeto, de carinho. Mas não há nada além”, garantiu Claveaux, que tem namorado.

“No último episódio da série, meu personagem fala: ‘Vai ter beijo no palco e vocês vão ver’. Foi para naturalizar o afeto“, explicou.

Amigo de Samuel há mais de 14 anos, o ator contou que eles conversaram muito sobre a entrega em cena. “Tínhamos essa vontade antiga de trabalhar juntos. Quando soubemos da escalação, decidimos embarcar”.

“Nas leituras, fomos conversando sobre a relação de Deivid e Kevin, achamos que faltava uma cena que aprofundasse mais o relacionamento dos dois“, confessou.

“E Renata (Corrêa, autora) escreveu a sequência linda do Pit Dog”, entregou Alejandro Claveaux, falando sobre uma cena em que Kevin demonstra seu incômodo por Deivid não se assumir, mas afirma que não irá pressioná-lo.

Alejandro Claveaux fala sobre assunto importante

Feliz com o assunto relevante discutido na série, o ator ainda celebrou o movimento de que vários atores estão expondo suas sexualidades.

“Eu acho maravilhoso. Todos que vivem essa questão são vítimas dessa sociedade homofóbica“, declarou.

“É muito ruim não poder viver sua verdade, sua liberdade, andar na rua e não ter o direito respeitado, não poder agir naturalmente porque pode morrer”, pontuou.

“O país ainda é um dos países que mais matam LGBT. Acho que o fato de as pessoas se sentirem mais acolhidas pelas redes sociais ajuda nesse processo (de não esconderem a sexualidade), mas ainda falta muita coisa“, garantiu.

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