O deputado federal Alexandre Frota (PSL) pode ter seu salário bloqueado. O motivo? Uma empresa entrou com o pedido em uma ação por um calote em uma boate gay. O caso aconteceu em 2006, mas a confusão rende assunto até hoje.
Na época, a Agita Cultural, da empresária brasiliense Nice Pereira, organizou uma “Festa do Orgulho Gay em Brasília” e Frota, que atuava em filmes pornôs, seria a estrela do evento.
Segundo o colunista Guilherme Amado, da revista Época, o político assinou um contrato com cachê de R$ 2 mil, sendo que metade do valor foi pago após a assinatura e a outra metade antes da festa, além de diárias e passagens.
Conforme combinado em contrato, o show teria uma hora e meia de duração, mas o então ator não compareceu. A empresária foi à Justiça pedindo reparação de danos materiais e morais, mas só obteve sentença favorável para o primeiro pleito.
O processo está correndo contra Alexandre Frota no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o valor subiu de R$ 30 mil para R$ 80 mil, pois o atual deputado federal raramente era localizado, assim como seus bens.
Em seu primeiro vencimento como político, ele teve um “desconto judicial” de mais de R$ 10 mil referente a outra dívida com o Banco Econômico. A intenção da empresária é pedir ao TJDFT que bloqueie o restante do salário do deputado, por volta de R$ 12 mil.
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