Alexandre Garcia critica Kim Kataguiri e “lei das fake news”

Alexandre Garcia

Alexandre Garcia criticou lei do deputado Kim Kataguiri (Imagem: Reprodução/Youtube)

Em entrevista para o canal “Na Lata”, de Antonia Fontenelle, Alexandre Garcia foi questionado sobre a lei criada pelo deputado federal Kim Kataguiri sobre fake news. O veterano jornalista disse que já existem leis pra isso.

“Eu acho que já há leis pra isso. Lá no código penal tem injúria, difamação e calúnia. Já está lá. Até o Supremo [Tribunal Federal] já andou inventando coisas por aí. Inventando leis que basta aplicar injúria, difamação e calúnia. Lesões corporais agora está diferente”, disparou.

“Eu atribuo o crime a alguém e o sujeito não é criminoso, isso é calúnia”, exemplificou Alexandre Garcia. “O presidente vetou isso, mas o veto foi derrubado, se não me engano. Esse deputado representa milhares de paulistas. Eu vi o bate-boca dele com Eduardo Bolsonaro sobre isso… Essas coisas acabam em uma discussão de opinião pública e o Congresso volta atrás“, disse.

“Há uma oportunidade de corrigir essas coisas. O que a gente não pode é essa impunidade. Isso desestimula“, opinou o jornalista, que trabalhou durante anos na Globo.

Deputada diz que Felipe Neto instiga a homossexualidade nas crianças

A deputada federal Carla Zambelli participou, por vídeo, do programa “Pânico”, da rádio Jovem Pan, desta terça-feira (10) e criticou Felipe Neto por suas ações que, segundo a parlamentar, “estimulam a homossexualidade”.

“Em relação à polêmica envolvendo os livros distribuídos na Bienal, o grande ponto é a forma como a gente enxerga o preconceito e como a gente quer combater o preconceito da homossexualidade. Não há problema nenhum em ser homossexual. O problema é querer influenciar nossas crianças antes da época“, começou a deputada.

A gente não precisa trabalhar o preconceito contra os homossexuais dentro da infância e da primeira adolescência. A gente tem que trabalhar o preconceito de forma generalizada. O preconceito contra qualquer coisa diferente”, explicou.

Por que se trabalha só negros e brancos, gays e heterossexuais, pobres e ricos? Não. A gente tem uma série de diferenças que a gente precisa trabalhar dentro do preconceito e não é dentro da agressividade que a gente vai conseguir fazer isso e nem tentando sexualizar os nossos jovens que vamos conseguir isso. Essa é minha opinião e espero que a gente possa mudar”, opinou.

Da Redação
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