Alexandre Nero abre o jogo sobre ter parado de usar drogas para criar os filhos

Alexandre Nero

Alexandre Nero desabafa sobre o uso de drogas em entrevista (Imagem: Reprodução / Globo)

Alexandre Nero contou que abriu mão de algumas coisas na vida após a chegada dos filhos. O ator, que é pai de dois, Noá e Inã, disse ao jornal O Globo que tentou “ser uma pessoa melhor” e parou de usar drogas.

Parei com todas as drogas lícitas ou ilícitas, faço exercício, cuido da alimentação, passei a fazer análise seriamente. Era um cara muito explosivo, não tinha paciência com criança, comecei a ler sobre pedagogia”, disse Alexandre.

“A estabilidade profissional e financeira é o lado bom. A parte física é a pior. Comecei a malhar para segurar meu filho no colo, agachar para brincar no chão. Eu não conseguia”, continuou Nero.

Ainda na entrevista, o ator contou que perdeu os pais cedo. Por isso, passou a controlar o medo pela morte, pois não quer os filhos passando pela mesma situação que ele enfrentou.

“Tenho que me controlar para que esse medo não me paralise ou eu vire aquele pai que não deixa ir na piscina. Me sinto um tremendo analfabeto emocional em relação a eles”, desabafou o artista.

Alexandre Nero fala de personagem vilão e faz reflexão

Em uma recente entrevista à Quem, o ator refletiu sobre Tonico, seu personagem vilão em Nos Tempos do Imperador, novela da Globo, falando sobre os políticos atuais.

“É uma novela de época, mas o Tonico é um cara que está aí. Eventualmente, ele pode estar em mim. A gente tem que se olhar. Os absurdos não estão apenas nos outros”, afirmou o ator.

“A gente tem que se olhar e observar o que a gente pensa ou fala. A gente é fruto dessa educação, desse país racista, escravocrata… Esse homem, o Tonico, está por aí, andando no nosso meio. Creio que ele seja o personagem com menos dualidade”, continuou Nero.

Nos meus personagens, gosto de colocar a humanidade, mostrar o outro lado. Mas o Tonico é a personificação do mal. Ele fala coisas tão absurdas que não tem como defender”, declarou ele, que completou em seguida:

O Tonico foi um personagem diferente e que, pela primeira vez, não consegui encontrar defesa nele. Como ator, costumo fazer o exercício de encontrar alguma defesa no personagem. O Tonico, apesar de ser um personagem fictício, às vezes me parece muito real — de tão absurdo que ele é. Ele personifica o mal”.

Da Redação
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