Dados oficiais foram revelados sobre os seis primeiros meses do presidente Lula da Silva (PT) no poder. A Jovem Pan praticamente desapareceu da relação de emissoras de TV para veicular a publicidade do governo federal.
VEJA ESSA
Em grave crise financeira, especialmente por conta da campanha realizada pelo Sleeping Giants, a Jovem Pan perdeu boa parte do recurso financeiro obtido pela verba. A emissora foi a mais ligada ao bolsonarismo nos últimos quatro anos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No último ciclo de governo, a rede de rádio e TV conquistou contratos que somaram R$ 18,8 milhões, de acordo com informações públicas da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, excluída a publicidade de bancos e estatais, como a Petrobras.
Bolsonaro x Lula: Jovem Pan vai do céu ao inferno
Com Bolsonaro, a Jovem Pan chegou ao posto de 12ª empresa de comunicação com mais verbas federais. Com Lula, a situação mudou drasticamente. No sistema de divulgação, em 2023, uma afiliada da rádio de Manaus recebeu apenas R$ 2.413,00.
O presidente da Jovem Pan, Roberto Alves de Araújo, se manifestou e admitiu ao jornal Folha de S. Paulo certo grau de estranheza pela empresa ter sido aparentemente ignorada pelo novo governo na veiculação de suas campanhas.
Para o dirigente, a escolha política de um veículo em detrimento de outro denota completo abandono da boa administração pública por pura ideologia. Araújo assumiu a posição em 9 de janeiro, depois do afastamento de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].