Apresentador do Hora da Venenosa no Rio de Janeiro, Amin Khader já trabalhou como produtor nos camarins do Rock in Rio nos anos de 1985, 1991 e 2001, e surpreendeu com revelações inesperadas sobre alguns artistas a Leo Dias.
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Em contato direto com nomes como os de Freddie Mercury, Prince, Ozzy Osbourne, Rod Stewart e Axl Rose, Amin foi questionado sobre alguém ter aprontado muito e revelou que Freddie chegou a quebrar todo o camarim em uma edição.
“Me lembro dele chegando de helicóptero. Ele perguntou quem estava nos corredores dos camarins, porque queria aquele espaço todo livre. Pediu cinco minutos para deixar todo o corredor livre. Fiquei maluco”, disparou.
“Neste dia eu tinha Erasmo Carlos, Elba Ramalho, Alceu Valença, Ney Matogrosso e o Queen. Cheguei no corredor e fui pedindo para ninguém ficar lá. Um pedido inusitado dele, né? Todos entraram nos camarins e exigiram uma garrafa de Whisky”, revelou.
“Sem permissão da família Medina eu falei que dava, só para eles entrarem. Aí passou o Freddie Mercury com aquela pose de superstar. Quando ele passou os artistas brasileiros e banda começaram a gritar: ‘bicha, bicha, bicha!’. O Freddie perguntou o que estavam falando dele e eu disse que era um elogio. Não adiantou”, contou.
“Ele sacou que era algo errado, entrou no camarim e quebrou tudo. Jogou tudo pro alto. Ficou indignado. E eu tive que deixar tudo arrumado de novo pra ele. Fiquei desesperado e achei que tinha perdido meu emprego, mas a família Medina mandou repor tudo e ficou tudo bem. Nunca mais esqueci disso”, relembrou.
Sobre como começou a trabalhar no evento, explicou: “Trabalhei dez anos com a Gal Costa e acabei conhecendo todo o meio artístico. Um dia me ligaram me convidando para trabalhar no Rock in Rio, disseram que eu era a pessoa mais indicada”.
“Eu sabia lidar com os artistas. Eu nem acreditei, tinha acabado de comprar aquelas cartelas para ganhar ingressos de sorteio para o festival, e de repente me chamam. Fui indicado para esse trabalho mas não sabia falar inglês. Colocaram um intérprete para me ajudar, seguranças para andar comigo. E eu fiz o primeiro, segundo e terceiro Rock in Rio”, vibrou.
Apesar disso, Amin afirmou que não voltaria a trabalhar no local, mesmo que convidassem: “Não faço. Não faço de jeito nenhum. Trabalhei com a Gal Costa por muitos anos, servi a ela mais de 2 milhões de cafezinhos, em 29 anos trabalhando juntos”.
“Mas hoje eu não quero mais isso. Não quero mais trabalhar servindo ninguém. Hoje eu estou cansado, não faria tudo isso de novo não. Aprendi muito, demais. Conheci todos os tipos de artista, mas não voltaria não”, finalizou.
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