Ana Paula Padrão reprovou com todas as forças os dois primeiros episódios de And Just Like That, um “recordar é viver” de Sex and The City, com Sarah Jessica Parker, Kristin Davis e Cynthia Nixo. No Instagram, ela aconselhou a web: “Não perca tempo”.
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“Se você tem mais de 40 anos ou adora séries antigas, deve conhecer Carrie [Sarah Jessica Parker], Charlotte [Kristin Davis], Miranda [Cynthia Nixon] e Samantha [Kim Cattrall]”, iniciou. “As quatro mosqueteiras da série Sex and the City, lançada em 1998 e interrompida em 2004”, reviveu.
“E, a não ser que você tenha entrado em coma naquela data e esteja acordando agora, não perca seu tempo assistindo aos dois novos episódios de And Just Like That...”, disparou.
Ana Paula Padrão chateada
Ana Paula disse que viu fotos das atrizes no set. Todas de cabelos grisalhos e pouco botox. Ela imaginou um roteiro adulto e moderno, mas criticou:
“Ilusão. Tudo é decepcionante. A princesinha Charlotte, que tinha o charme de ser meio tontinha aos 30 e poucos, virou uma cinquentona chiliquenta e insuportável. Miranda, aparentemente a mais equilibrada, foi transformada pelo roteirista numa desinformada bipolar”.
Para ela, Carrie saiu de “uma mulher tão vibrante e promissora lá no início dos anos 2000” para “uma cópia de si mesma no passado, que se recusa a amadurecer e mantém o fetiche fora de moda pelos próprios sapatos de salto”.
Padrão complementou sobre o restante da nova obra: “A inclusão de personagens negras é tão clichê que chega a ser revoltante. Perde-se uma bela oportunidade de mostrar o quanto o mundo mudou em menos de 20 anos e o quanto nossa geração pode ser atuante nessa transformação!”.
“As três me envergonham!”, disparou. “Mulheres que hoje têm mais de 50 anos são muito diferentes das protagonistas da série”, constatou.
Ana Paula Padrão apareceu em frente à TV e detonou: “Ao mesmo tempo em que tive raiva de gastar um sábado à noite nessa idiotice, dormi aliviada de me saber diferente dessas personagens”.
“Olho para o lado e enxergo dezenas de outras mulheres fazendo uma revolução na cultura do envelhecimento. Não, não estamos desesperadas para compreender o que acontece lá fora porque vivemos o nosso tempo. Estamos fazendo dos 50 os novos 50. Sex and the City ficou no passado”, lamentou.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].