Ana Thaís Matos ganhou a chance de comentar uma edição da Copa do Mundo na TV aberta, algo histórico para o papel feminino no esporte mais badalado do país. Parceira de Galvão Bueno nos dois primeiros jogos do Brasil no Mundial, a jornalista abriu o jogo sobre o convite feito pela Globo.
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A comentarista de futebol admitiu em entrevista ao jornal O Globo que sofreu com a “síndrome da impostora” assim que recebeu a proposta da alta cúpula do canal. “Eu fico tão preocupada em ter conteúdo e em ler bem os jogos que esqueço que existe uma história antes de tudo isso”, declarou.
Em seu primeiro trabalho na função dentro de uma Copa, Ana Thaís Matos não escondeu o lado especial pelo convite, mas defendeu que tinha que ser algo comum e iniciado na primeira edição da competição, em 1930.
A global revelou que começou a tremer e chorar logo que a direção a chamou para comunicar sua ida à Copa do Catar. “Foi inesperado”, recordou. O seu trabalho como comentarista de Copas começou com a versão feminina do torneio, em 2019.
Ana Thaís Matos fala em insegurança e exposição
A comunicadora alertou para momentos de insegurança durante o trabalho, alertou que as mulheres foram educadas para isso, mas encontrou um remédio: foco no que se tornou boa dentro da profissão e uma busca pelo seu potencial, os estudos.
Seu lugar de destaque no mundo esportivo televisivo abriu portas e garantiu muita exposição, algo que a fez sofrer em vários momentos e confidenciou que a terapia foi importante para o seu bem estar atual.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].