Andréa Beltrão contou no Conversa com Bial, da Globo, sobre a responsabilidade em dar vida a Hebe no filme Hebe Camargo – A Estrela do Brasil, que estreia nos cinemas brasileiros nesta semana.
Ao lado do marido e diretor da produção, Maurício Farias, ela falou sobre como foi viver a inesquecível apresentadora. “Eu logo aceitei o papel, mas também pensei que existem outras atrizes muito mais parecidas com a Hebe do que eu. Me perguntei como faria para representá-la de forma maior do que ela já é”, afirmou a atriz.
“Teve uma hora em que fiquei desesperada, mas o Maurício me ajudou muito. Eu a conhecia apenas pelo programa. Hoje, parece que sou uma amiga dela, só que ela está em outra dimensão. Foi muito bom. Eu me diverti muito”, acrescentou Beltrão.
A artista ainda fez questão de ressaltar a grandiosidade da apresentadora. “A Hebe fez só o primário, mas foi uma das maiores comunicadoras do Brasil. Ela tinha muita convicção para falar e se expor. Acabei pegando isso dela. Hebe era uma mulher, acima de tudo, pela liberdade”, elogiou.
No talk-show, a global também lembrou que resistiu a fazer TV: “Rejeitava. Fiz teatro, tinha uma coisa fechada, [dizia] ‘televisão não, vai vender a alma ao diabo’, uma coisa idiota, estúpida. Um dia a Débora Bloch falou que ia fazer televisão, a gente massacrou, depois viu que dava para fazer”.
