Angélica resolveu abrir o jogo e dar detalhes sobre o seu novo programa na Globo, que está em fase de criação, mas tem previsão para estrear no ano que vem. Em entrevista à Marie Claire, a apresentadora comentou que o foco será comportamento.
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“Deve estrear em abril. A princípio será sobre comportamento. Estamos passando por um momento de muitas questões, as pessoas estão buscando respostas filosóficas e práticas. Todas essas novas doenças, os pânicos, as ansiedades, já vivi tudo isso. O programa será mais autoral, baseado nas minhas experiências dos últimos anos”, falou a famosa.
A esposa de Luciano Huck, então, citou algumas das suas experiências que deseja levar ao público: “Há quatro anos medito todos os dias. Comecei por causa da síndrome do pânico, aos 28 anos. Trabalhava muito, tive taquicardia, sensação de morte”.
“Fiz ioga, aprendi a respirar, tomei Dormonid algumas vezes e passou. Depois do acidente de avião, tive flashbacks. Estava em Nova York, na rua, e petrifiquei, não conseguia sair do lugar. Depois teve outros episódio de falta de ar, claustrofobia. O médico falou para tomar Rivotril, mas estava com tanto pânico que tinha medo até do remédio. Comecei a respirar novamente e daí veio a meditação”, acrescentou ela.
Angélica ainda falou sobre a pausa que fez da televisão, após a extinção da sua atração em 2018. “Ao desgaste do programa. Mas, no fim, foi um presente. Comecei a trabalhar aos 4 anos, é a primeira vez que fiquei sem fazer nada. No início deu uma abstinência, mas passou rápido porque ter tempo é luxuoso e saudável”, desabafou.
“Recentemente Eva falou: ‘Você me deixava muito sozinha porque trabalhava, né?’. Respondi: ‘Não deixava sozinha! Nunca viajei com o seu pai sem vocês, por exemplo’. Aí entendi que estava presente na vida dos meus filhos, mas não muito. Estava sempre de passagem. Mas não me culpo não, foi só uma percepção”, completou.
