Angélica Ramos foi a segunda eliminada do No Limite e já está pensando nos planos pós-reality. Com fama de amar uma polêmica, a ex-BBB gostou da ideia do público de uma possível participação em A Fazenda 2021. Sendo assim, a influenciadora digital já avisou que caso haja o convite da Record irá pedir autorização a Boninho.
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“Eu fui cria da Globo, nasci lá. Tenho muito carinho, respeito, admiração e gratidão por tudo o que foi feito da minha imagem lá. Logicamente, não estou a fim de descartar possibilidades e grana (risos). A minha prioridade seria fazer algo com eles [a Globo]. Mas se me convidarem para A Fazenda, a primeira coisa que vou fazer é: ‘Boninho, me chamaram para outro reality. Você vai deixar eu ir para lá?‘”, contou em entrevista ao Notícias da TV.
“Penso em não perder oportunidades, porque eu preciso pagar boletos. E, hoje, eu pago boletos em euro [ela mora em Chievrès, na Bélgica]. A decisão de o que vai ser daqui para frente em relação a voltar para a televisão está na mão da Globo. Espero que essas oportunidades [convites de outras emissoras] cheguem, até para a gente ter esse diálogo”, complementou.
Além disso, ela tem o sonho de ser apresentadora, inclusive até já tem sugestões para dar a Globo: “Voltaria para o No Limite para apresentar junto com o André [Marques] para fazer uma linha junto com a Ana Clara [Lima]. Para competir não, porque é difícil”, sugeriu.
Sobre sua participação na edição atual, mesmo que rápida, Angélica analisou como positiva para sua imagem. Quando foi eliminada, ela precisou ficar escondida em Beberibe (CE) até sua saída ser anunciada na TV. “A gente estava numa blindagem surreal. Eu andava de burca e venda. Passava pelo corredor do hotel de burca”, relembrou.
“Perdi as contas de quanto tempo fiquei confinada. Parei de contar os dias. Antes de entrar no programa, ficamos [confinados] sem nada. Sem TV, celular ou relógio, por isso, perdi a noção dos dias. Após a minha saída, liberaram a televisão“, entregou.
Seu primeiro objetivo agora é se destacar na carreira de digital influencer: “Quero continuar fazendo o que já faço, que é a questão do empoderamento feminino, da questão LGBTQ+. Quando entrei no No Limite – além de tentar ganhar os R$ 500 mil -, o plano A era usar essa vitrine que é a Globo para o nosso trabalho“, pontuou.
“Entendo que existe uma distância grande por questões raciais. A gente sabe que reality é maravilhoso, mas se você não é retinta fica muito mais fácil. Por mais que eu tenha saído com essa fama de ‘dona do entretenimento’, ainda estamos trabalhando e buscando parcerias para ver se esses trabalhos vão rolar para mim ou não“, acrescentou.
