Ao vivo, repórter da Record quase é agredido com facão; veja

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Repórter da Record foi colocado em situação de risco (Imagem: Reprodução / TV Clube)

O repórter Eduardo Moura, da TV Clube, afiliada da Record em Pernambuco, foi agredido durante a gravação de uma matéria na estação de metrô Joana Bezerra, no Recife.

A situação aconteceu após 40 pessoas saírem correndo de um vagão para agredir um rapaz e as imagens foram ao ar posteriormente, por meio dos telejornais da emissora.

Na ocasião, o jovem que corria da população tem apenas 19 anos e se chama Daniel. Ele se aproximou da reportagem para tentar se proteger da multidão de pessoas agressivas.

Foi aí que, automaticamente, o repórter se viu em meio à confusão, que contava com socos e pontapés. Em um dos momentos, um rapaz tentava furtar Daniel e o jornalista o ajudou a se proteger.

“Eu sabia que ele ia roubar a carteira. Ele batia e tentava deslizar ela para sair do bolso. Então, fui para cima e usei uma técnica que parece que você está abraçando a pessoa, mas na realidade você está fazendo pressão em um ponto específico para que ela perca força nos músculos dos braços”, explicou o jornalista, em entrevista ao iG.

Em determinado momento da briga, um homem de 29 anos tentou acertar Daniel com um facão. Nesse momento, o repórter quase foi atingido com a equipe da Record.

“Ele tentou atacar o rapaz, mas quase esfaqueou a gente. O facão passou muito próximo a mim e ao chefe de segurança”, revelou. Em seguida, seguranças chegaram ao local e conseguiram conter o tumulto.

Leandro, o homem de 29 anos que tentou acertar Daniel, foi detido em flagrante e encaminhado para a Central de Plantões da Capital (Ceplac). O motivo da briga coletiva era o fato de Daniel estar com uma camisa de torcida adversária.

“Eles disseram para nós que bateram no rapaz (Daniel) porque ele estava com uma camisa da torcida organizada do Sport Club do Recife, mas não senti muita firmeza. Ficou meio turvo, não sabe se teve uma briga ou se alguém furtou alguém”, afirmou.

“Estou há 19 anos na TV e, no jornalismo policial, você sempre tem esse tipo de situação, mas não neste tipo de reportagem. Aqui no Recife, o metrô é ponto de encontro das torcidas, mas o caso de hoje foi incomum porque não tinha jogo acontecendo”, lamentou o profissional.

“Eu comecei a narrar e chegou um momento que tive que começar a me defender”, completou, na entrevista.

Veja:

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Lucas MedeirosLucas Medeiros
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.