Rodrigo Bocardi ficou revoltado com as imagens que viu do transporte público de São Paulo na manhã desta quarta-feira (21). O âncora do Bom Dia São Paulo flagrou aglomerações nas plataformas e trens lotados em pleno feriado.
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“Vamos gravar as imagens, para ter mais um elemento nesse escândalo provocado pela CPTM hoje. 35 minutos de intervalo”, criticou o jornalista ao vivo.
Bocardi lembrou aos telespectadores do telejornal que o feriado de hoje foi definido por ele como o “feriado do gabinete” ou o “feriado da classe média, da classe alta”.
“Quando eu falei mais cedo que esse feriado era de classe média e classe alta, teve gente ainda que riu. Esse feriado é o feriado do gabinete, vocês sabem do que eu estou falando…”, alfinetou.
“O feriado da classe média, da classe alta, de quem tem gordura para queimar nesses tempos de pandemia, porque quem não tem gordura nenhuma e tem que correr atrás do jantar, olha aí! Sei lá, não sei nem o que dizer, viu”, lamentou.
A produção do Bom Dia São Paulo abriu espaço para a manifestação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o Governo de São Paulo.
“[Isso] poderia ser perfeitamente evitado. Sabemos que não ia ficar tudo vazio e tal, mas certamente não estaria dessa forma se você tivesse o intervalo padrão de todos os dias”, declarou Rodrigo Bocardi.
Quem se manifestou sobre o assunto em nome das autoridades foi o secretário de Transportes Metropolitanos de SP, Alexandre Baldy, que reconheceu o erro e pediu desculpas.
“Já corrigimos, os trens estão operando e no horário de pico teremos intervalo menor de acordo com a demanda da população. Quero pedir desculpas aos usuários”, comunicou.
Rodrigo Bocardi se uniu a José Luiz Datena, o principal crítico do sistema de trens da capital paulista na pandemia. Todos os dias, o Brasil Urgente, da Band, tem informado a situação da volta para casa dos usuários da CPTM.
