Susana Vieira roubou a cena durante o É De Casa deste sábado (6) com um pedido nada tradicional para Ana Furtado e a equipe do programa da Globo. Do nada, a atriz pediu uma decoração do estúdio para a sua residência.
VEJA ESSA
Tudo começou quando a veterana da TV viu um colar de pedras gigantesco posicionado na mesa do cenário do matinal. Susana foi ao programa para a divulgação da peça Uma Shirley Qualquer, em cartaz no Rio de Janeiro.
No discurso sobre a morte de Marília Mendonça (1995-2021), ela valorizou o fato de estar viva e no palco aos 79 anos:
“Eu acho que também sou uma feminista sem levantar bandeira, é no dia a dia. Eu criei um filho sozinha, praticamente, fiquei sozinha com filho de seis anos, nunca mais casei. Bom, casei várias vezes, vamos falar a verdade, mas casar de o marido me sustentar, nunca mais. Não tem uma pedra na minha casa que não seja eu que tenha posto”.
Depois da gafe, o pedido pelo colar. “Eu tô falando da pedra porque eu vi esse colar de pedra lindo aqui, maravilhoso, já queria levar pra mim. Se vocês quiserem me mandar de presente”, disparou. “Leva já!”, autorizou Ana Furtado.
“É do cenário”, reagiu Susana. “Não, mas leva, já é seu. Se a Susana Vieira gostou do nosso adorno, já é seu”, garantiu a apresentadora. “Eu adorei!”, expressou a artista.
Mais cedo
No estúdio do Bem Estar, Maria Cândida não segurou a emoção e chorou ao falar sobre o luto e a perda do pai, o engenheiro elétrico Milton Gomes, em 2010. “Não passa nunca”, desabafou.
“Vou sair um pouco do roteiro e contar uma experiência pessoal. Eu tive que contar para a minha mãe sobre a morte do meu pai, que foi uma morte trágica, foi uma queda em 2010. Se eu me emocionar, é porque ainda é difícil pra mim. Foi em 2010, hoje em 2021 ainda é difícil pra mim”, disse.
A apresentadora contou que o pai saiu para o trabalho, uma vistoria em um prédio, e caiu de uma altura de três andares. “Ele foi fazer uma inspeção numa obra, num prédio, foi fazer a inspeção num vão, não tinha corrimão e ele caiu de uma altura de três andares e morreu na hora. A família foi avisada, a gente não sabia como contar para a minha mãe”, recordou.
Maria Cândida argumentou que a morte repentina, “você sempre se culpa pelo que você não fez”, e exemplificou: “O abraço que você não deu, a despedida que não aconteceu… Como a gente lida com isso depois de dez anos, depois de cinco anos?”.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].