Após 4 megeras, Adriana Esteves revela o segredo para fazer ótimas vilãs

Adriana Esteves acumula várias vilãs em sua carreira (Imagem: Divulgação – Globo / Montagem – RD1)

Adriana Esteves está roubando a cena na reta final de Amor de Mãe, na pele de mais uma megera, a Thelma, e falou sobre o segredo de ter tantas facilidade com personagens mal caráter, após quatro vilãs em apenas uma década.

Ela foi Carminha em Avenida Brasil (2012), Inês em Babilônia (2015), Laureta em Segundo Sol (2018), e contou que a vida equilibrada na vida real ajuda a se garantir no “desequilíbrio” de suas composições na dramaturgia.

“Tenho uma vida fora do trabalho que me preenche muito. O equilíbrio que busco em minha vida talvez seja o que me permita criar tanto desequilíbrio em minhas personagens”, disparou, em entrevista à revista Marie Claire.

“Durante o tempo de paralisação a Thelma ficou guardada dentro de mim. Voltar a gravar e conseguir finalizar a novela acabou sendo uma vitória pra todos nós envolvidos”, explicou a famosa, que falou sobre a recepção do público:

“Sinto que as pessoas gostam de ver personagens que fogem de uma ‘normalidade’, que nos levam para um lado lúdico. Acho que assim conseguimos fantasiar um pouco a vida”.

“Criar uma personagem exige que em algum lugar se tenha que exercitar empatia por vidas, sentimentos que não necessariamente temos dentro da gente. Thelma fez com que eu tivesse que estudar muito sobre isso”, explicou.

Sobre voltar a interpretar uma de suas personagens, ela não descartou: “Talvez eu nunca tenha me deparado com essa possibilidade. Se isso algum dia acontecer, uma segunda fase de uma série, uma continuação de uma novela, ou até mesmo de um filme, será um momento inédito em minha trajetória. Serão outros desafios. Quem sabe até muito interessantes…”.

Já com relação à pandemia sendo abordada na nova fase de Amor de Mãe, ela elogiou: “Uma forte característica de Amor de Mãe sempre foi seu realismo. Ela desde o início tinha por princípio revelar questões de nossa sociedade”.

“Quando nos deparamos com essa tragédia em nossas vidas, a pandemia, claro que Manuela iria trazê-la para nossa discussão. Ela trouxe para a ficção esta dura realidade. Teve fidelidade ao modelo de novela que ela criou”, refletiu.

Já com relação a apostar em seu lado comediante, como a personagem de Toma Lá Dá Cá, adiantou: “Tenho muita vontade! Inclusive eu e Regina Casé temos planos de fazer uma comédia juntas. Quero muito!”.

Por fim, falou sobre os aprendizados do período de pandemia: “Nossa… Os aprendizados são tantos. Difícil até falar, mas eles estão gritando e reverberando em mim. Procurar o equilíbrio em meio a tanta tristeza, diferenças, é um objetivo constante. Mas sinto que estou me fortalecendo, crescendo e conseguindo”.

Da Redação
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