Após a morte de Nicette Bruno, Paulo Goulart Filho se muda para os EUA por medo

Paulo Goulart Filho

Paulo Goulart Filho deixou o Brasil após decisão em conjunto com a esposa e foi morar nos Estados Unidos (Imagem: Reprodução / Instagram)

Após concluir as gravações da novela Gênesis, da Record, Paulo Goulart Filho decidiu voltar a morar em Orlando, nos Estados Unidos. Em entrevista ao Notícias da TV, o ator revelou ter deixado o Brasil por medo da violência:

“No Rio de Janeiro está complicado de viver. Vim para cá [Estados Unidos] há um ano. Eu estava no Brasil para a novela, e minha mãe [Nicette Bruno, 1933-2020] morreu no fim do ano. Voltei para cá no começo de janeiro. Retornei e, desde então, estou por aqui. Minha residência”.

A decisão, segundo ele, foi tomada em conjunto com a mulher, Katia Salomão. “Ela sempre teve essa vontade, sempre quis vir para os Estados Unidos. Como a situação no Brasil está complicada e estourou a pandemia, eu falei: ‘Vamos embora. Vamos tentar uma vida nova aqui’. Eu morava no Rio, e a violência era muito pesada lá. Tinha medo de sair na rua. A coisa de não poder sair tranquilo, sem me preocupar com nada“, explicou.

Paulo, que perdeu a mãe Nicette Bruno recentemente para a Covid-19, disse que deve retornar ao Brasil a qualquer momento. “Tenho mais duas filhas [Paula Miessa e Luana Miessa] e um filho [João Pedro] e netinhas. Inclusive, uma das minhas filhas está grávida e vou ganhar mais uma netinha em setembro. É mais uma desculpa para dar um pulo no Brasil“, disse ele, que também é pai de Clarissa Mayoral, que mora na Flórida.

Ao relatar a experiência de morar fora, o artista deixou claro:

“Não tem comparação. Aqui, você realmente vê o cuidado com o próximo e com o social. É uma outra relação, e isso faz toda a diferença. A gente vai ficando mais velho e vai querendo tranquilidade (risos). Quero isso de sair na rua tranquilo, sem me preocupar com nada”.

Paulo também revelou que tem feito trabalhos mesmo morando em outro país e não descartou a possibilidade de uma carreira internacional. “É sempre bom ter uma experiência nova. Nunca morei fora do país. É interessante, a gente aprende e exercita o inglês. Estou tocando a minha vidinha, deixando o barco me levar para ver o que acontece. Tenho feito dublagens para o Brasil e tenho projetos para o futuro. Vamos ver o que acontece. Mas não tenho planos de carreira internacional. Nada disso“, concluiu.

Da Redação
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