A Jovem Pan enfrenta uma situação inesperada nos últimos meses, quando decidiu processar Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio afiliada em Itapetininga, interior de São Paulo.
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Segundo o Notícias da TV, o contrato foi rompido em abril após a descoberta de que o empresário financiou os ataques ocorridos em Brasília em janeiro. Os mesmos foram protagonizados por grupos que contestavam o resultado das eleições de 2022.
A empresa entrou com uma liminar para impedir que o empresário continuasse apresentando seu programa. A atração era intitulada anteriormente como Manhã da Pan. No entanto, o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A emissora alega a apropriação indevida do formato, o que causou confusão entre os ouvintes. Além disso, eles acusam o empresário de tentar se beneficiar da audiência da Jovem Pan.
Empresário foi obrigado a cumprir pedidos da Jovem Pan após briga na Justiça
Em 16 de junho, o réu cumpriu as obrigações contratuais, alterando o título do programa e removendo a logomarca da Jovem Pan. Ele também esclareceu aos ouvintes que não possui mais vínculo com a marca.
A defesa da emissora emitiu um comunicado alegando que a rádio não preservou o bom nome e a imagem da Jovem Pan. Eles solicitaram na Justiça o pagamento de uma multa contratual de R$ 150 mil, além de R$ 10 mil diários pelo uso indevido do formato.
Na nota, a Jovem Pan ainda esclareceu que encerrou a parceria com o empresário em abril. A empresa reforçou sua posição em defesa da democracia e do Estado de Direito. Para concluir, afirmou que adotou medidas legais para preservar a credibilidade da emissora, que possui 80 anos de história.
