Após ataques homofóbicos, Sikêra Jr vai à Justiça contra líder LGBTQIA+ e faz apelo

Sikêra Jr

Sikêra Jr vai à Justiça contra ativista LGBTQIA+ (Imagem: Reprodução / RedeTV!)

Sikêra Jr decidiu entrar na Justiça contra o ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães, sob o argumento de que se sente perseguido pela comunidade. No processo, o apresentador pede R$ 100 mil de indenização por danos morais e diz se sente vítima de comentários vexatórios na internet.

Segundo o site Notícias da TV, os autos da ação judicial, protocolada na 20ª Vara Cível da Comarca de Manaus, no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, evidenciam que o contratado da RedeTV! acredita que a internet tem sido implacável diante das suas falas, chamadas por ele de “brincadeiras”, sobre o grupo.

O demandante, que é jornalista de um programa televisivo, expressou há algum tempo sua opinião sobre os movimentos LGBT. Desde então, surgiram muitos justiceiros nas redes sociais, se utilizando do título de líderes do referido movimento, iniciando assim, uma série de ofensas e incitação ao ódio nas redes sociais do autor“, diz um trecho.

Ao se referir expressamente a Magalhães, o âncora do Alerta Nacional se queixa dos ataques públicos, supostamente promovidos pelo dirigente.

Em tom de ameaça, o requerido publica incessantemente sobre a possibilidade de entrar com uma ação contra o requerente, além de proferir insultos pessoais, como ‘homofóbico’, ‘covarde’ ‘transfóbico’. Além disso, utiliza prints de postagens da rede social, fotos e matérias que estampam a foto do autor, caracterizando claramente, o uso indevido de imagem“, inicia.

Em seguida, complementa: “O requerido iniciou uma verdadeira caçada com o requerente, visto que toda e qualquer opinião que este emite, o requerido publica em sua rede social que denunciará ao Ministério Público“.

À Justiça, o comandante do Alerta Nacional reclama que Agripino está em seu encalço, o que o prejudica. “Resta claro que o demandante [Sikêra] teve maculada sua imagem, honra e seu nome, uma vez que, mesmo sendo uma pessoa pública, deve existir um limite entre a crítica e a ofensa“, alega.

Cumpre mencionar o fato de que suas brincadeiras veiculadas tanto no programa televisivo, como nas redes sociais fazem parte do seu estilo e verve, e ainda que fosse o contrário, não concede o direito ao requerido de fazer justiça ao que não lhe cabe“, justifica.

A treta entre os dois é antigo. Em 2020, depois de uma série de falas preconceituosas de Sikêra Jr, Magalhães – que é militante e suplente de deputado estadual em São Paulo pelo PSB – denunciou o apresentador ao Ministério Público de São Paulo por homofobia. O caso virou inquérito policial e está em fase de depoimentos.

Em maio deste ano, o ativista fez uma segunda denúncia após o apresentador o chamar de “suplente de baitola” no ar e tecer outros comentários depreciativos. Os advogados do político, na ocasião, foram novamente acionados.

Da Redação
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