Aline Campos, que recentemente gravou um filme ao lado de Klara Castanho, fez um desabafo sobre o relato devastador da atriz e contou que também já foi vítima de estupro.
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“Pensem numa mulher especial… Klara Castanho é luz e foi vítima de algo infelizmente ainda muito comum em nossa sociedade”, iniciou a artista, que declarou:
“Eu já fui estuprada também…sim! Mas não com as mesmas consequências que ela! Mas e se tivesse tido as mesmas? Pode ser sim, que eu fizesse a mesma coisa ou que tivesse abortado de forma clandestina, cheia de riscos”.
“Klara foi muito forte e corajosa por ter trazido esse assunto à nossa reflexão! Assim como ela, milhares de mulheres são vítimas de estupro e abusos sexuais e ainda são vistas como culpadas pela massa da sociedade. Isso é muito sério!”, ressaltou Aline Campos.
“O que Klara e todas essas mulheres precisam é de um olhar amoroso, de compaixão, apoio e justiça! Com relação a mim, não se preocupem! Faz mt tempo e já trabalhei muito isso ma terapia.. hoje sou mais forte por ter superado. Mas muitas que, por exemplo, não tem o apoio em casa ou não tem condições de fazer também terapia, acabam tirando a própria vida, seja literalmente ou vivendo pra sempre atrás de um trauma que bloqueia a vida em todos os aspectos!”, destacou a atriz, que deixou uma mensagem especial para Castanho:
“Klara, minha princesa de luz, gratidão por sua força e coragem! Você é e sempre foi uma mulher inspiradora… tenho certeza que vai superar e se tornar ainda mais potente! Estamos com você e com todas essas vítimas”.
Nos comentários, a jovem atriz respondeu: “Obrigada por estar aqui”.
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Klara Castanho publica carta aberta
Para quem não sabe, na noite do último sábado (25), a atriz contou que foi vítima de um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção.
“CARTA ABERTA Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la desse maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, iniciou.
“Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu. As únicas coisas que tive forças para fazer foram: tomar a pílula do dia seguinte e fazer alguns exames”, declarou.
“E tentei, na medida do possível e da minha frágil capacidade emocional, seguir adiante, me manter focada na minha família e no meu trabalho. Mas mesmo tentando levar uma vida normal, os danos da violência me acompanharam. Deixei de dormir, deixei de confiar nas pessoas, deixei uma sombra apoderar-se de mim”, continuou.
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