O desabafo de Glenn Close sobre o Oscar de 1999, que segundo ela deveria ter sido de Fernanda Montenegro e não de Gwyneth Paltrow, foi pauta da entrevista da atriz brasileira a Pedro Bial nesta madrugada (28). Ela ficou agradecida pela manifestação da artista, mas deu sua opinião sobre a escolha da Academia naquele ano.
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Em uma entrevista para o programa Good Morning America, da ABC News, Close considerou a premiação de Paltrow como uma das “injustiças do Oscar”: “Eu me lembro do ano que em que a Gwyneth Paltrow ganhou daquela atriz incrível de ‘Central do Brasil’. Eu pensei: ‘O quê? Isso não faz sentido'”.
No Conversa com Bial, Fernanda opinou: “É uma avaliação dela. Eu teria dado o prêmio para a [Cate] Blanchett porque ela fez dois papeis de Elizabeth naquele ano extraordinários. Não foi um filme, foram dois, de uma forma maravilhosa”.
“Não é que meu trabalho não seja respeitado. Não é isso, mas eu teria votado na Blanchett”, analisou. Naquele ano, o prêmio ficou com a atriz Gwyneth Paltrow, pelo trabalho em Shakespare Apaixonado, de 1998. Além de Montenegro e Blanchett, estavam na disputa Meryl Streep, por Um Amor Verdadeiro e Emily Watson, por Hilary e Jackie, ambos de 1998.
A pandemia que assolou o mundo em 2020 foi motivo de desabafo da veterana de 91 anos. “No fim do ano passado eu estava esgotada de emoção. Me preparei para este 2020. Eis que a morte se apresentou de uma forma tão física, parece coisa medieval”, refletiu.
Numa série sobre os 70 anos da TV brasileira, Pedro Bial e Fernanda Montenegro falaram sobre os primórdios da TV. “A gente tinha que pôr o produto no ar”, resumiu a dama do teatro. “Para quem, não sei. Havia uns seis aparelhos espalhados por algumas praças. Aquilo era feito… Será que alguém tá vendo? Será que isso vai permanecer?”, questionou na época.
