No ano passado, mais precisamente a partir do mês de agosto, Vinicius Ricardo de Santos Moura, o MC Brinquedo, passou por sérios problemas psicológicos. Através das redes sociais, o músico chegou a indicar um suicídio, o que deixou os seguidores desesperados. Após o período difícil, o cantor e compositor decidiu dar uma reviravolta na vida e na carreira.
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Tudo começou quando ele começou a não conseguir mais produzir canções para lançar. “Não estava legal de escrever, não estava bem comigo, entendeu, não estava conseguindo… foi bem no início de tudo que aconteceu“, contou em entrevista ao G1.
A situação piorou quando ele decidiu fazer uma harmonização facial e foi detonado nas redes sociais. Os ataques se intensificaram e o MC optou por excluir a conta no Instagram e focar apenas no Facebook, onde as críticas eram menores.
Apesar dessa tentativa, a sua autoestima foi afundando: “A gente fica olhando pro próximo e achando que o que o próximo está fazendo é o que tem que ser feito. Esse tempo me ajudou bastante a dar valor para quem eu sou, colocar minha cabeça no lugar”.
Depois do apoio de alguns amigos e familiares, MC Brinquedo conseguiu retomar a carreira. “O Kevin foi essencial, foi um dos moleques com quem eu mais fiquei nesse tempo que eu estava sozinho. Mas recebi apoio de vários amigos do trabalho, sempre me dando motivação, e da empresa, que ficou ao meu lado”, citou.
Apesar de começar muito novo no ramo da música, Vinícius se inspira nas suas experiências e na de amigos para compor suas canções: “Eu procuro também escrever a música em terceira pessoa para as pessoas se identificarem mesmo. Que seja uma história minha, mas que eu consiga contar de uma forma que todo mundo vai se identificar”.
Agora, ele resolveu mudar a linguagem e focar em novas formas de inspirar pessoas. “Não quero limpar o que eu fiz, sabe, mas acho que eu já falei muita merda, agora eu quero falar coisas boas”, contou.
Em suas últimas músicas, ele fala sobre o impacto de pequenos julgamentos na vida das pessoas, como em Coisas da Vida; superação e papel social do funk, na canção É o Funk; e amor e liberdade, em Blindado.
