Após polêmica com viagem, Mario Frias deve deixar Secretaria da Cultura, diz jornal

Da Redação

16/02/2022

Mario Frias

Mario Frias tem saída de secretaria apontada como certa (Imagem: Reprodução / Agência Brasil)

Mario Frias está passando por um dos seus momentos mais conturbados na Secretaria da Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL). Inclusive, a saída do ex-ator do cargo já é dada como certa nos corredores do Ministério do Turismo, ao qual a pasta que ele comanda é subordinada.

A informação foi confirmada pelo jornal Folha de S. Paulo com quatro servidores de diferentes do órgãos do governo. A publicação declarou que Larissa Peixoto Dutra, atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, é cotada para assumir o cargo no início de março. A Secretaria Especial de Cultura não confirma.

Nos últimos dias, Frias tem enfrentado problemas na secretaria desde a informação que ele e seu secretário-adjunto, Hélio Ferraz, gastaram R$ 78 mil numa viagem a Nova York para tratar de um projeto com o lutador de jiu-jítsu Renzo Gracie.

A Folha de S. Paulo também ressaltou que o governo Bolsonaro estuda ainda trocar André Porciuncula, o ex-PM que hoje controla a Lei Rouanet, por Roger Alves Vieira na Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, a Sefic.

Mario Frias é barrado em viagem à Rússia

O secretário especial de Cultura foi barrado para a viagem da comitiva do presidente à Rússia. O auxiliar do governo no campo cultural foi cortado em meio à polêmica sobre a viagem do ator para Nova York.

Em nota, a Secretaria de Cultura informou: “Devido a orientação da presidência, que solicitou a redução da comitiva de todos os ministérios que iriam para as agendas na Rússia e Hungria, não havia mais sentido manter a viagem para agenda apenas na Polônia, sendo cancelada a viagem para remarcar em outra data”.

A decisão de Bolsonaro surgiu depois que o Ministério Público pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma investigação sobre os gastos da viagem do secretário aos EUA em dezembro do ano passado.

O MP fez o pedido para “averiguar se a viagem custeada com recursos públicos possuía razões legítimas para existir atendendo ao interesse público ou se serviu para atender – às escusas da lei – interesse personalíssimo e privado”.

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