Após processar Neymar, ativista sofre ameaças de morte

Agripino Magalhães

Agripino Magalhães está pedindo indenização milionária na Justiça (Imagem: Reprodução / Instagram)

Na luta contra a homofobia, Agripino Magalhães, que está processando Neymar Jr e os “parças” por falas homofóbicas contra Tiago Ramos, ex-padrasto do craque, está sofrendo ameaças de morte. Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o ativista LGBT+ já deu entrada no Ministério Público com um pedido de inquérito para apurar os ataques.

“Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, contou Agripino.

Magalhães acionou Ângelo Carbone, seu advogado, que já está estudando uma forma de pedir proteção especial para a polícia casos as ameaças não cessem.

Agripino, que está pedindo uma indenização na Justiça de R$ 2 milhões, que serão destinados a uma ONG LGBTQ+, solicitou a apreensão do passaporte de Neymar para que ele não deixe o Brasil e isso atrapalhe as apurações de um possível inquérito sobre o caso.

Eu, como ativista dos direitos da População LGBTI+, junto com o doutor Ângelo Carbone e equipe, de advogados vamos a justiça hoje pedir a apreensão do Passaporte do jogador Neymar Jr”, disse o rapaz ao jornal Extra.

No áudio vazado, além do jogador se referir a Tiago como “viadinho”, os amigos dele, conhecidos como “parças”, sugerem que o jogador do PSG torture o modelo enfiando um cabo de vassoura no ânus.

Da Redação
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