Enquanto o SBT fingiu demência após a repercussão da fake news propagada por Mara Maravilha durante o Fofocalizando na última terça-feira (28), o Jornal Nacional esclareceu a polêmica das máscaras compradas pelo Brasil vindas da China.
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Em vários vídeos e áudios compartilhados nas redes sociais, em maioria em grupos de conversa do WhatsApp, uma informação preocupou a população: máscaras compradas pelo governo brasileiro da China estavam infectadas com a Covid-19.
Mara Maravilha falou sobre o assunto durante o programa de fofocas do SBT. “A gente passa sempre a pauta, cada assunto antes do programa com o diretor e produção. Eu comentei algo que está rolando nas redes sociais, de que está vindo uma remessa da China de máscaras que o governo do Brasil comprou e essa máscaras já vem com o vírus”, acusou.
A notícia chamou a atenção do principal telejornal da Globo. Renata Vasconcellos destacou que o governo do Ceará estava lutando contra a fake news: “No Ceará, as autoridades de saúde estão o aumento de casos e também de mensagens falsas, que confundem a população e ameaça as tentativas de controle da epidemia”.
Na matéria, o áudio com a informação mentirosa foi revelado: “As máscaras que vêm da China, todas contaminadas, são os mesmos lotes que foram para os Estados Unidos. Lá, quando colocou no pessoal, matou um bocado de gente”.
Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT-CE) pediu para que a população não acredite na mensagem. “Pelo amor de Deus, não caiam na balela de um grupo pequeno, que parece que está sofrendo para a epidemia causar sofrimento, angústia e dor… Achando que vão tirar algum direito disso. Isso é absolutamente lamentável”, desabafou.
No SBT? Silêncio. As críticas contra Mara Maravilha na web foram imediatas. Alguns internautas saíram em defesa, alegando que ela não foi a responsável pela criação da fake news, mas tão grave quanto a criatividade maldosa é a propagação dela, e Mara fez isso em um programa ao vivo visto por milhões de brasileiros.
O governo do Ceará sancionou lei contra as mensagens falsas e estabeleceu uma multa de mais de 2 mil reais para quem divulgá-las. Nos últimos dias, o país bateu o martelo sobre o uso indispensável das máscaras para conter o avanço da doença.
