A grosseria de Jair Bolsonaro (sem partido) com a imprensa, nesta terça-feira (5), virou assunto nos principais telejornais. No Jornal da Band, Eduardo Oinegue decidiu criticar a postura do presidente da República.
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“A autoridade do presidente é conferida pelo seu cargo, não por gritos ou xingamentos. Exercer a presidência é feito bater falta, na maior parte das vezes é jeito, não força. E jeito, na política, é diálogo e civilidade”, disparou o apresentador.
O âncora da Band se referiu ao episódio em que Bolsonaro mandou jornalistas “calarem a boca”, em frente ao Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele comentou sobre a mudança no comando da Polícia Federal do Rio, garantindo que isso não tem nenhuma relação com investigações que podem envolver os filhos dele.
“Só vou falar uma coisa e vou embora. Manchete da Folha de S. Paulo de hoje: Novo diretor da PF assume e acata pedido de Bolsonaro. Que imprensa canalha a Folha de S. Paulo. Canalha é elogio para a Folha de S. Paulo”, acusou o “capitão”.
Aos gritos, o presidente ainda mandou um dos repórteres calar a boca. “Para onde é que está indo o superintendente do Rio de Janeiro? Para ser o diretor-executivo da PF. Eu tô trocando ele? Eu tô tendo influência sobre a PF? Isso é uma patifaria! Folha… Cala a boca, eu não te perguntei nada!”, disparou.
Unido aos seus apoiadores, que agrediram os profissionais de imprensa verbalmente, Bolsonaro soltou um segundo “cala a boca”. “Um jornal patife e mentiroso. Está saindo… Cala a boca! Cala a boca! Está saindo para ser diretor-executivo”, continuou.
